(Evandir: morto pelos "companheiros") |
Os presos Rafael Silva de Lima, Paulo
Akson Alves dos Santos, Jaílson Ferreira de Araújo e Walliston Alves dos Anjos,
foram transferidos do Presídio Padrão de Campina Grande, para um dos presídios
na grande João Pessoa.
Eles estão envolvidos na morte do
detento Evandir Martiniano Dias, de 35 anos, que foi encontrado morto dentro da
cela 16, Piso 1, na manhã desta segunda-feira (10/10).
Ele foi espancado por outros presos.
“Entre 30 e 40 presos teriam participado
do crime. Estamos com investigações bem adiantadas e identificando cada um
deles”,
disse o diretor Leni Sucupira.
Evandir estava preso acusado de
assassinar com um golpe de faca no pescoço soldado Alexandre Alves Correia Guerra, do 10ºBPM, na madrugada de 11
de outubro de 2014 em Juazeirinho, no Cariri.
ENTENDA
O CASO
O crime aconteceu por volta das 03h00 de
um sábado.
O policial que tinha 28 anos e morava em
Soledade estava de folga quando foi morto.
O soldado Guerra participava de uma
festa em um clube social e foi surpreendido pelo assassino que sem nenhuma
discussão aplicou o golpe na vítima, disseram testemunhas.
Guerra estava na PM havia cinco anos.
O policial cursava Direito na UNESC em
Campina Grande.
O acusado, Evandir Martiniano Dias,
então com 33 anos, foi preso em flagrante na zona rural do município.
A guarnição do 3º sargento Cleodon
Cabral efetuou a prisão.
Na época ele alegou ter sido agredido
pelo PM.
O MOTIVO
DA MORTE DE EVANDIR
A direção do Presídio está, juntamente
com a PC, investigando o caso.
As motivações, segundo se apurou em
princípio, têm a ver com ameaças que Evandir Martiniano vinha fazendo a mulher
de outro preso.
Ele tanto a ameaçava, quanto ameaçava os
filhos dela.
Sabendo disso, os presos foram
“disciplinar” Evandir.
Pelo que foi levantado, o objetivo não
seria matar, mas passaram do limite.
Tudo ocorreu na hora de um banho de sol.
Levaram ele para a cela e o espancaram.
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