O
suspeito confesso de matar, na Espanha, o casal de paraibanos Marcos
Nogueira e Janaína Américo e os dois filhos deles, de 1 e 4 anos,
François Patrick Gouveia, não demonstra nenhum arrependimento de
ter cometido o crime.
A
opinião é do tio de Patrick e irmão de Marcos, Walfran Campos, que
desembarcou em João Pessoa nesta quinta-feira (27/10) após passar
um mês na Espanha para acompanhar o caso de perto.
Impedido
de participar diretamente da reconstituição que aconteceu nesta
quarta-feira (26), ele acompanhou o processo do lado de fora do
chalé, em Pioz, na província espanhola de Guadalajara.
“Ele
não mostra nenhum tipo de arrependimento, ele está super calado,
frio. Em todos os depoimentos dele, é centrado, tranquilo. E isso
até assusta a polícia pelo fato de ele não mostrar remorso”,
declarou.
Patrick,
sobrinho de Marcos Nogueira, se entregou voluntariamente à polícia
espanhola no dia 19 de outubro e confessou o crime dois dias depois.
Ele
segue detido.
Segundo
Walfran, durante a reconstituição, Patrick repetiu o que já havia
dito em depoimento à Guarda Civil, a polícia federal da Espanha.
“Ele
não conta como matou as crianças, ele diz que esqueceu de como fez
o ato com as crianças. E ele conta também que, antes de matar meu
irmão, ele esperou meu irmão chegar e ficou conversando com ele 30
minutos lá no jardim da casa, na piscina, e, ao entrar na casa, ele
disse que meu irmão virou pra ele e, automaticamente, ele atacou com
uma facada. Já tinha matado as duas crianças e a mulher, Janaína”,
relatou.
Antes
de voltar ao Brasil, o irmão de Marcos explicou que teve acesso às
informações da investigação que estão em segredo de justiça.
“Tive
acesso às fotos, que mostram a brutalidade que fizeram com minha
família”, comentou.
Sobre
uma provável alegação de insanidade mental de Patrick, Walfan
disse que é natural haver um argumento da defesa.
“Ele
tem que se defender. Mas, vai ser examinado pelos médicos e peritos
e ver se realmente ele tem isso mesmo. Acho difícil ele escapar
dessa porque o crime chocou muito aqui na Espanha e o povo está
querendo justiça”, declarou.
RELEMBRE
O CASO
Os
corpos de Janaína, Marcos e das duas crianças foram achados
esquartejados em uma casa na cidade espanhola de Pioz em setembro,
depois que um vizinho alertou sobre o mal cheiro perto da casa da
família.
Após
o início das investigações, a Justiça emitiu uma ordem de prisão
europeia e internacional contra Patrick, mas até então o suspeito
ainda não havia recebido nenhuma notificação sobre o mandado de
prisão no Brasil.
Ele
resolveu se entregar após o advogado dele, Eduardo de Araújo,
voltar para o Brasil e explicar à família os detalhes do processo.
O
advogado informou que Patrick acredita poder se defender melhor das
acusações na Espanha.
O
advogado disse que ficou surpreso ao saber da confissão, uma vez que
enquanto estava no Brasil, Patrick negava ter cometido o crime.
“Foi
algo que surpreendeu, na verdade, porque o Patrick volta para a
Espanha alegando que precisaria estar lá porque teria melhores
condições de apresentar suas versões do fato e se defender de suas
acusações. Aqui, ele insistiu em sua inocência”, disse.
JULGAMENTO
Na
sexta-feira (21), a promotora-chefe de Guadalajara, Dolores Guiard,
informou à agência EFE que pediu a prisão provisória de Patrick
“pela gravidade dos fatos e a ausência de firmeza no país”,
para assegurar assim a permanência dele na Espanha.
Sobre as possíveis penas, a promotora-chefe disse que o Código Penal estabelece que os assassinatos de crianças menores de 16 anos são penalizados com prisão perpétua, que pode ser revisada depois de um tempo.
Sobre as possíveis penas, a promotora-chefe disse que o Código Penal estabelece que os assassinatos de crianças menores de 16 anos são penalizados com prisão perpétua, que pode ser revisada depois de um tempo.
(G1 PB)
ESSE LIXO ESCOLHEU A ESPANHA PORQUÊ TEM MEDO DAS PRISÕES BRASILEIRAS,MAS NA ESPANHA EXISTE A PRISÃO PERPÉTUA,E CREIO QUE SERÁ CONDENADO DESSA FORMA LÁ,DUVIDO QUE SE TIVESSE COMETIDO ESSE CRIME NOS EUA ,PEDIRIA PARA SER JULGADO LÁ,POIS POSSIVELMENTE SERIA CONDENADO A CADEIRA ELÉTRICA.
ResponderExcluirConcordo.
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