Reunindo imagens, objetos e depoimentos
em um acervo físico e digital que conta a história do bairro de José Pinheiro,
a Escola Municipal Nenzinha Cunha Lima passou a contar, desde a última
quinta-feira (10/11) com o Museu da Comunidade na Escola.
Fruto da colaboração de moradores do
José Pinheiro, da comunidade escolar e de artistas do bairro, que contribuíram
para a formação do acervo com doações e depoimentos, o Museu faz parte do
programa Mais Cultura nas Escolas, desenvolvido na rede municipal de
ensino em parceria com o governo federal.
O espaço, inaugurado pela Secretaria de
Educação do Município (Seduc), ficará aberto para visitação do público, de
acordo com o horário de funcionamento da escola, que é de 07h00 às 11h00 e de
13h00 às 17h30, de segunda-feira a sexta-feira.
No local é possível encontrar desde
fotografias dos primeiros moradores do bairro, como José Pinheiro e Manoel
Sales, até roupas utilizadas por membros da Bambas do Ritmo, escola de samba
tradicional do bairro, e também por integrantes da quadrilha junina “Arraiá da
Felicidade”.
Um documentário, com depoimentos sobre o
José Pinheiro também integra o acervo do Museu e será disponibilizado em
tablets para pesquisas escolares.
Além dos moradores do José Pinheiro,
orgulhosos com o espaço que reúne as principais memórias do bairro desde a sua
fundação, participaram da solenidade de inauguração a secretária de Educação do
município, Iolanda Barbosa; a coordenadora do projeto, Giovanna Aquino; a
coordenadora de Educação da Seduc, Izabel Veiga; o representante da Câmara
Municipal, vereador Olímpio Oliveira; artistas do bairro e alunos da escola.
Eles assistiram a uma apresentação da
Filarmônica Epitácio Pessoa e reviveram uma tradição que perdurou no bairro até
a década de 80: acompanhar a programação musical da “Difusora do Gaúcho”.
A difusora foi criada na comunidade por
Jovelino Farias, o “gaúcho” que deu nome à difusora, que já prestava serviço
aos moradores da região antes da fundação das primeiras rádios de Campina
Grande.
Ao falar sobre o espaço a coordenadora
do projeto, Giovanna Aquino, agradeceu aos 26 doadores do acervo e aos cinco
artistas que contribuíram com suas técnicas de trabalho para a composição do
Museu, projeto que, segundo ela, é pioneiro no município.
“Registrar as memórias do bairro de José
Pinheiro é salvaguardar não apenas lembranças de um passado distante, mas,
principalmente, manter viva a contribuição que esta comunidade concedeu, e
ainda concede, para o desenvolvimento cultural, social e econômico de Campina
Grande”,
ressaltou Giovanna.
(Codecom)
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