Uma ação em solidariedade devido a demissão de nove trabalhadores da empresa de transportes de valores Prosegur ocorreu em Patos, no Sertão.
Os representantes da categoria usaram carro de som e denunciaram a prática considerada como assédio moral aos vigilantes demitidos.
A mobilização foi realizada pelo Sindicato dos
Trabalhadores em Transportes de Valores da Paraíba - SINDISFORTE,
Os trabalhadores em transporte de
valores da Prosegur foram demitidos após o assalto ocorrido no dia 11 de
outubro que culminou com a destruição de dois carros fortes.
Um bando fortemente armado interceptou e
roubou os carros fortes na região de Paulista e os demitidos estavam em serviço
nos carros.
A empresa alegou que os vigilantes não
cumpriram com zelo a atividade que exercem na Prosegur e deixaram de seguir os
procedimentos de segurança.
A empresa alega que a falta dos
procedimentos contribuiu para a ação dos assaltantes.
Os
vigilantes denunciaram que a empresa não prestou assistência aos trabalhadores
abalados com o caso, além de exigir que os vigilantes, mesmo com poder de fogo
inferior ao dos bandidos, em menor número e em desvantagem estratégica,
revidassem pondo em risco suas vidas.
O SINDISFORTE está entrando com uma
ação judicial contra a Prosegur que poderá pedir a reintegração dos demitidos,
além de indenização por danos morais e assédio moral.
O presidente do SINDISFORTE,
Lausdivan Gonçalves, disse que a empresa Prosegur adotou uma prática de
perseguição aos trabalhadores e que ao mesmo tempo, diante de uma situação de
assalto, os trabalhadores coloquem a vida em risco.
Lausdisvan também denunciou a falta de
condições de trabalho e a precariedade na qual os vigilantes vivem a cada dia
de trabalho. “Diante de uma situação como essa, a empresa joga os trabalhadores na
rua sem direito a nada”, relata Lausdivan.
(Por Patos online)
ENTENDA O CASO
Um grupo de bandidos armados trocou tiros
com vigilantes e assaltou um carro-forte, em um trecho da rodovia BR-427, no
município de Paulista, no Sertão paraibano.
O cofre do veículo foi levado, mas a
quantia roubada não foi informada.
De acordo com o capitão Cunha Lima,
comandante da Polícia Militar em São Bento, os vigilantes do carro-forte
relataram que estavam sendo seguidos pelos bandidos desde a saída de Paulista.
O grupo criminoso teria efetuado disparos contra o carro-forte, para que os
vigilantes o parassem.
“Os vigilantes responderam aos disparos
e houve troca de tiros. Em um primeiro momento, tivemos a informação que nada
havia sido roubado, mas depois constatamos que o cofre do veículo foi levado”.
O crime foi premeditado, já que o
horário do recolhimento do dinheiro em Paulista estaria sob o monitoramento dos bandidos.
“Os vigilantes recolhem o dinheiro em
Paulista e São Bento e usam sempre os mesmos horários, o que facilita um
possível monitoramento dessa ação por parte dos bandidos”, concluiu o
capitão.
(Por Portal Correio)
É normal pra eles esse procedimento, aquele assalto no Hiper em Campina todos foram demitidos como se fossem culpados pelo assalto!
ResponderExcluirÉ normal pra eles esse procedimento, aquele assalto no Hiper em Campina todos foram demitidos como se fossem culpados pelo assalto!
ResponderExcluirNão sei de quem é a razão, porque infelizmente estamos numa sociedade que quer alcançar um status financeiro elevado a todo custo e por ventura muitos funcionários se corrompem para obter vantagens. mesmo pondo seu emprego em risco.
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