O serviço de transporte público de
Campina Grande enfrenta um de seus piores momentos, que colocam em risco o
equilíbrio econômico e financeiro do sistema.
Além da crise econômica que gerou
desemprego e os constantes aumentos dos insumos, como o óleo diesel, as
empresas apontam a proliferação do transporte ilegal de passageiros como um dos
principais agravantes que ameaçam o setor.
De acordo com Anchieta Bernardino,
especialista da área e diretor do COMTRANSLEGAL – Comitê em Defesa do
Transporte Legal de Passageiros de Campina Grande, “com a crise, veio o desemprego e
mais pessoas deixaram de usar o transporte público”.
Segundo ele, há alguns anos o sistema
vem perdendo passageiros para o transporte ilegal, também conhecido como
clandestino. Além dos automóveis, como vans e micro-ônibus, cerca de quatro mil
motos ilegais concorrem com as empresas de ônibus urbano em Campina Grande,
provocando uma queda na demanda por passageiros e uma redução das receitas
tarifárias dos operadores do transporte público.
Por contra dessa situação crítica, o
dirigente destaca que os custos das empresas estão maiores que a receita.
Ele lembra que em Campina Grande, a única
remuneração dos serviços de transporte público se dá por meio da tarifa.
“E diante desse quadro, não é difícil
afirmar que a sustentabilidade econômica e financeira do serviço está
fragilizada, deixando muitas empresas em dificuldades financeiras, inclusive,
para pagar a folha de pessoal e a maioria delas terá que recorrer a empréstimos
para pagar o 13º salário dos trabalhadores”.
Para o Diretor do COMTRANSLEGAL, se os
órgãos responsáveis pelo setor não realizarem uma política contínua de
fiscalização e de combate ao transporte ilegal, priorizando o transporte
público, o sistema em Campina Grande, além da deterioração da frota e queda na
qualidade do serviço, pode enfrentar um colapso nos próximos dias.
No que se refere ao transporte coletivo,
Anchieta declarou que apesar de todas estas dificuldades, as empresas de ônibus
continuam fazendo a parte delas previstas em contrato, a exemplo da renovação
da frota, investimento em tecnologias e capacitação profissional.
“Além de priorizar o transporte público, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro, a gestão precisa garantir ruas e avenidas nas condições necessárias de uso; fiscalizar o transporte ilegal e as faixas seletivas para o ônibus cumprir o horário e o passageiro chegar ao seu destino no tempo previsto”, contextualiza o diretor do COMTRANSLEGAL.
“Além de priorizar o transporte público, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro, a gestão precisa garantir ruas e avenidas nas condições necessárias de uso; fiscalizar o transporte ilegal e as faixas seletivas para o ônibus cumprir o horário e o passageiro chegar ao seu destino no tempo previsto”, contextualiza o diretor do COMTRANSLEGAL.
(Assessoria)
ACABAR COM TRANSPORTE CLANDESTINO EM CAMPINA GRANDE ???? HÁ. HÁ. HÁ. QUE PIADA !!! É UMA MÁFIA QUE TODOS TEMEM !
ResponderExcluirÉ de péssima qualidade o transporte público em nossa cidade, só quem utiliza o serviço, sabe o quanto sofremos, a falta de segurança e o não cumprimento dos horários dos coletivos, faz com que muitas pessoas deixem de utilizar o serviço
ResponderExcluirPrejuízo?aonde que esses grupos de empresários de ônibus são é estribados o povo paga tarifa caríssima onibus atendendo pouquíssimo o povo e ainda mais assaltos,daí o povo tem que andar de alternativo isso mesmo daí eles baixam o preço da passagem
ResponderExcluirPrejuízo?aonde que esses grupos de empresários de ônibus são é estribados o povo paga tarifa caríssima onibus atendendo pouquíssimo o povo e ainda mais assaltos,daí o povo tem que andar de alternativo isso mesmo daí eles baixam o preço da passagem
ResponderExcluirNão se esqueça que esses alternativos são pais de família. Eu não ando mais de ônibus pela falta de segurança.
ResponderExcluirMotoristas mal educados( alguns, claro), passagem cara, falta de pontualidade...nada de crise, estão é com medo da concorrência.
ResponderExcluirMotoristas mal educados( alguns, claro), passagem cara, falta de pontualidade...nada de crise, estão é com medo da concorrência.
ResponderExcluirMotoristas mal educados( alguns, claro), passagem cara, falta de pontualidade...nada de crise, estão é com medo da concorrência.
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