O jovem Ricardo de Oliveira Rosa, que
teve braço amputado por erro durante tratamento contra câncer, morreu na tarde
desta sexta-feira (16/12).
Ele estava internado no Hospital do
Câncer de Barretos desde a última terça-feira (13) à espera de cumprimento de
uma decisão judicial por parte do governo do Tocantins.
O jovem lutava contra doença rara havia três anos.
Ricardo entrou na Justiça para conseguir fazer o procedimento que custa em torno de “3 milhões de reais”.
Ricardo entrou na Justiça para conseguir fazer o procedimento que custa em torno de “3 milhões de reais”.
Ele
ganhou a causa em outubro deste ano, mas o estado não cumpriu a decisão.
A mãe Maria José Oliveira relatou que
nos dias que antecederam a viagem, ele queria amigos e familiares sempre
juntos.
Segundo ela, Ricardo quase desistiu de
ir a Barretos, mas depois decidiu ir e foi confiante.
"Ele foi acreditando no tratamento.
Era a última esperança dele. Ele lutou até o último segundo de vida".
Segundo Maria, o filho não queria fazer
o tratamento no Tocantins, pois ele dizia ser desumano e precário.
Para ela o sentimento é de revolta e
tristeza pela demora do governo em cumprir ordem judicial para que o tratamento
correto fosse realizado.
"Não fizeram nada por ele. O caso
era grave, mas ele tinha muitas chances de sobreviver quando a doença foi
descoberta. Mas nessa batalha para conseguir o tratamento, ele foi perdendo as
forças e acabou morrendo."
ENTENDA
Ricardo de Oliveira Rosa lutava há três
anos contra um câncer raro que não responde a radioterapia ou a quimioterapia.
Em 2014, ele teve o braço esquerdo amputado no Hospital Geral de Palmas.
Depois, foi encaminhado para Goiânia
fazer uma radioterapia.
Após duas quimioterapias em Palmas, ele foi encaminhado
a Barretos, onde os médicos descobriram que aquele não era o tratamento
correto.
Ricardo entrou na Justiça e conseguiu
direito de fazer novo procedimento.
O procedimento não é realizado no
Tocantins e custa em torno de “3 milhões reais”.
Ele aguardava no Hospital do Câncer de
Barretos o cumprimento, por parte do governo do estado, da decisão judicial.
Na ocasião, a Secretaria de Estado da
Saúde informou que foi notificada da decisão judicial do paciente e que o
medicamento ipilimumab é de alto custo, importado e não faz parte da
relação nacional de medicamentos utilizados pelo sistema único de saúde.
A secretaria disse ainda que a competência
de alterações, incorporação ou exclusão de novos medicamentos, produtos e
procedimentos disponíveis para a população pelo SUS são de responsabilidade do
Ministério da Saúde.
(G1 Tocantins)
Nasceu pobre??? Foda-se!!!! É simplesmente isso que as esferas nacionais, estaduais e municipais pensam do pobre!!!!! Eu duvido alguém ver um político sendo atendido em hospitais do SUS.
ResponderExcluiruma vergonha pró nosso país
ResponderExcluirum absurdo sem tamanho
uma coisa abominável é inadmissível !!!
ó quê essa jovem sofreu não tá nó gibi,nem há chance dele lutar esse país bu**** deu com essa imunda dessa burocracia quê existe em todos ós segmentos dessa sociedade.ainda estou me recuperando dá perda dó meu pai nó mês passado vítima também dessa doença maldita infelizmente...só eu é minha família,ou quem passa pôr isso sabe das dificuldades impostas pelo sistema para tentar ter alguma chance ou pelo menos ter uma sobrevida maior.
* esse jovem me desculpem.
ResponderExcluirPassam-se vários governos é nada muda, inclusive aqueles que se diziam diferentes.
ResponderExcluirRESULTADO dos 13 anos de DESGOVERNO da chapa PT/PMDB/PCC/CV.
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