A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã
desta segunda-feira (05/12), com apoio da Procuradoria Geral da República
(PGR), mandados de busca e apreensão nas casas do ministro do Tribunal de
Contas da União (TCU) e ex-senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e do deputado
federal Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara.
Os dois são investigados desde maio pela
Operação Lava Jato.
Os mandados de busca e apreensão para
coleta de provas foram autorizados pelo ministro Teori Zavascki, relator da
Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os dois são suspeitos de terem cobrado
propinas de fornecedores da Petrobras para blindá-los e impedir suas
convocações na CPI mista do Congresso Nacional que, em 2014, investigava as
suspeitas de irregularidades na estatal do petróleo.
À época, Vital ainda ocupava uma cadeira
no Senado e presidia, simultaneamente, duas CPIs criadas no Legislativo para
investigar as denúncias contra a Petrobras.
Uma das comissões era formada
exclusivamente por senadores e tinha como relator o ex-senador Gim Argello
(PTB-DF), que foi condenado a 19 anos de prisão pela Lava Jato sob a acusação de
cobrar propina para barrar a convocação de empresários na CPI da Petrobras.
A outra Comissão Parlamentar de
Inquérito presidida por Vital do Rêgo era mista – composta por deputados e
senadores – e tinha como relator o deputado Marco Maia.
É justamente para esclarecer se os
dirigentes dessa CPI também cobraram propina de empreiteiros que o STF
autorizou os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta segunda-feira.
Vital do Rêgo abandonou a vida
parlamentar e passou a ocupar uma cadeira no TCU no final de 2014, mesmo ano em
que presidiu as duas CPIs, em uma cota reservada a indicações do Senado.
Ele é ligado ao grupo político comandado
pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMBD-AL).
Em maio, Teori havia autorizado a
abertura de inquérito para investigar o envolvimento dos dois na Lava Jato com
base na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido/MS).
No pedido de abertura de inquérito, o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegou que os fatos narrados por
Delcídio indicam crimes de concussão ou corrupção passiva.
A assessoria de Vital do Rêgo informou
ao G1, às 9h50, que o ministro do TCU só vai se posicionar oficialmente sobre
os mandados de busca e apreensão no momento em que ele entender exatamente o
que aconteceu.
O G1 entrou em contato com a assessoria de Marco Maia, mas até a última
atualização desta reportagem ainda não havia obtido resposta.
(G1
Brasília)
EU MESMO ESTOU FORA DESTE TIPO D SITUAÇÃO, SÓ APRENDI A TRABALHAR ATÉ AGORA...
ResponderExcluirQUEM DEVE TEM QUE PAGAR COM UM PREÇO JUSTO COBRADO PELA JUSTIÇA BRASILEIRA!!!
Vital do Rêgo -> Amigo do Lul@ e amigo da D1ma !
ResponderExcluir-- "Diga-me com quem andas e eu te direi quem és."