SUSPEITO DE MATAR COMERCIANTE EM BODOCONGÓ SE APRESENTA A PC; COMO LIVROU O FLAGRANTE, FOI OUVIDO E LIBERADO

O suspeito de executar com dois tiros a jovem comerciante Aline Albuquerque da Silva, de 26 anos, na tarde de 21 de dezembro, se apresentou espontaneamente à Divisão de Homicídios em Campina Grande, na noite da terça-feira (27) acompanhado de um advogado.

Como ele livrou o flagrante, foi ouvido e liberado.

O nome dele, a idade, o conteúdo do seu depoimento e motivação ainda estão guardados “a sete chaves”.

Nada foi liberado para a imprensa.

O caso está com o delegado Francisco Assis Silva, mas foi delegado Antônio Lopes quem ouviu o suspeito.

Diante do depoimento, a PC continua trabalhando no caso com subsídios importantes.

Vamos aguardar.

Aline foi assassinada com dois tiros de revólver na cabeça na Avenida Juvêncio Arruda, no Bairro Bodocongó em Campina Grande.

O crime ocorreu nas imediações do residencial Dona Lindu I.

Segundo informações obtidas pelo marido dela e confirmadas pela polícia militar, o casal tinha acabado de descer de um carro.

Ela foi abordada por um homem moreno de casaco azul que anunciou um assalto, mas no primeiro momento não apresentou a arma.

De acordo com o marido, a vítima tentou entrar em casa quando o assassino sacou de um revólver, atirou na cabeça dela e depois, mesmo com ela caída, ele se aproximou e efetuou o segundo tiro.

Em seguida o homicida saiu sem levar nada do casal.

A PM constatou que o acusado fugiu numa moto que era conduzida por um comparsa que o esperava próximo ao local do homicídio.

Aline era comerciante e tinha três filhos.

As crianças também presenciaram o crime.

Uma coisa é quase regra: dificilmente um homem acusado de latrocínio (se é que foi roubo seguido de morte) se apresentaria a polícia.