Rogério Pereira de Farias, hoje com 24
anos de idade, foi julgado e considerado inocente do crime de latrocínio que
teve como vítima a enfermeira Aucilene de Almeida Lucena, no dia 28 de abril de
2015.
A justiça desconsiderou todas as
alegações da polícia civil que foram acatadas pelo ministério público.
O crime ocorreu na Avenida Eduardo
Magalhães, em Bodocongó.
A enfermeira seguia numa moto para o
trabalho, quando dois assaltantes noutra moto realizaram abordagem.
Aucilene não ouviu ou não parou diante
do anúncio do assalto e acabou baleado.
Ela morreu no local.
A Patrulha da Cidade/TV Borborema
repercutiu com exclusividade, nesta sexta-feira (27) o desfecho de um dos
crimes mais covardes de 2015.
A advogada Mona Lisa Fernandes de
Oliveira, que defendeu o acusado, concedeu entrevista ao programa.
Ela disse que “na verdade a polícia colheu
indícios que entendeu ser suficientes da autoria de latrocínio a Aucilene e
identificou como suposto autor o Rogério. Diante disso o ministério público
acatou essas provas colhidas pela polícia e ao final não se confirmaram esses
indícios. Ou seja: todas as provas materiais e testemunhais não foram
confirmadas na justiça. Nenhuma testemunha reconheceu o Rogério como autor do
fato”.
A advogada continua dizendo que eram
três acusações (latrocínio e dois roubos majorados – de duas motos) e Rogério
foi absolvido das três acusações.
“As vítimas não reconheceram ele como autor
dos roubos. e não houve prova suficiente para associá-lo ao latrocínio”.
Mona Lisa Fernandes Oliveira afirmou
também que “desde o início, desde o nascedouro do processo ele negou todas as
acusações a ele imputados. Nós inclusive, como advogados de defesa, insistimos
caso fosse verdade para que ele confessasse, no entanto ele disse que não iria
confessar o que não cometeu e negou ter confessado na polícia.
A advogada acrescentou que Rogério está
preso em Patos, em virtude de uma transferência administrativa.
“Foi expedido o Alvará de Soltura, diante da
decisão de absolvição e, por consequência de ele não está no local (presidio em
Campina Grande) informado nos autos, eu informei a Vara que ele está noutro
presídio e via ser expedido um novo Alvará para ser cumprido e ele será posto
em liberdade”.
Ela finalizou a entrevista afirmando que
“o
prejuízo moral é incalculável nestes casos. Depois do resultado eu ainda não
tive oportunidade de conversar com Rogério nem com a família. Eu antecipei, vi
o resultado na movimentação processual e fui conhecer a decisão. Então eu
sentarei com ele e com a família para saber o que pode ser feito para tentar
reparar os danos”.
Outro detalhe é que a arma apreendida
foi periciada e o laudo concluiu que o projétil que atingiu a enfermeira não
saiu do revólver apreendido com o acusado.
Mesmo diante da decisão da justiça, o
caso ainda cabe recurso do ministério público.
Coitado, preso inocentemente. Um menino tão bom!
ResponderExcluirO rapaz e inocente msm se as testemunhas n conheceu o rapaz e nem os vestígio d pólvora n foram detectadas na arma q ele tava o cara vai fica na cadeia inocente. E se fosse vc lindemberg vc queria fica na cadeia inocente
ResponderExcluirJean Cláudio fez um comentário bastante consciente e ponderado ! Não estamos aqui para comentar se o mesmo é um bom menino ou não, porém com relação a esse crime ele foi inocentado ! Resta agora a Justiça reconhecer o erro e, quanto ao rapaz, procurar uma vida nova é digna e afastar- se do lado ruim, se é que estava pertencendo a este lado !
ResponderExcluirÉ verdade, se a arma que foi encontrada com ele não era a mesma arma que matou a enfermeira, se as testemunhas não o reconheceram, vai manter o cara preso sem provas que o incrimine?
ResponderExcluirPois é, que o Estado repare este erro para com o cidadão!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÁrea de atuação: Malvinas, Santa Bárbara, Severino Cabral e Centenário!
ResponderExcluirEle sabe o q fez!
ResponderExcluirEle sabe o q fez!
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