(Delegado Glauber Fontes: investiga morte do agente) |
O delegado Glauber Fontes foi designado
em caráter especial para presidir o inquérito que investiga a morte do agente
de investigação Klaus Cruz do Nascimento, 34 anos, nesse domingo (29/01), em
Patos, no Sertão da Paraíba.
Segundo as investigações, o policial
civil foi assassinado no interior da Delegacia de Homicídios pelo preso Emerson
Dias, suspeito de assaltos a instituições financeiras, que teve acesso a uma
arma de fogo dentro da unidade policial, e que também foi atingido e morreu
após ser socorrido.
(Agente Klaus Cruz) |
De acordo com o titular da 3ª
Superintendência de Polícia Civil, delegado André Rabelo, todos os
procedimentos necessários ao esclarecimento da cena de crime foram realizados.
“Neste momento temos a convicção que o
disparo que matou o agente Klaus partiu de uma arma que estava sob posse do
Emerson, e que pertence ao delegado Diego Beltrão e estava em uma das salas da
delegacia. O Instituto de Polícia Científica (IPC) compareceu ao local para
realizar perícias, cujos laudos irão apontar de onde partiu o disparo que matou
preso. Estiveram presentes na sede da Delegacia de Homicídios representantes do
Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Patos, e da
Corregedoria de Polícia Civil, que ouviu a equipe de policiais que estava na
ocorrência”, ratificou o delegado.
(Acusado) |
Rabelo ainda explicou que a ocorrência
que resultou na prisão de Emerson Dias pelo Grupo Tático Especial (GTE) da 15ª
Delegacia Seccional foi iniciada na noite de sábado (28), quando um veículo
Fiesta Sedan, com placa do estado de São Paulo e com três ocupantes foi
abordado no Posto da Polícia Rodoviária Federal, na cidade de São Mamede.
“Nessa oportunidade, foi efetuada a prisão do
cearense José Genildo Rocha, radicado há vários anos na cidade de Várzea
Paulista (SP). Por volta das 18h00, repassamos ordens à equipe da Homicídios
para que efetuasse diligências no sentido de identificar e localizar os outros
dois ocupantes do veículo para apurar suas identificações e nos certificar até
que ponto os referidos indivíduos estariam envolvidos com explosões de caixa
eletrônicos na região”, explicou.
No início da manhã, o GTE localizou
Emerson Dias em uma pousada na cidade de Patos e o conduziu à delegacia, junto
com seu veículo, um Fiesta Sedan, no qual foram apreendidos vários equipamentos
utilizados para arrombamentos de caixas eletrônicos.
A ficha criminal do preso também mostrou
que ele já respondia a 26 processos, em São Paulo e outros estados.
“Emerson foi conduzido para uma das salas da
delegacia a fim de ser ouvido, momento em que percebeu que estava sozinho no
recinto, onde havia uma arma de fogo. Nesse instante, apossou-se da pistola, e
mesmo algemado com as mãos para trás, saiu rapidamente do cômodo. Um dos
investigadores da equipe ainda verbalizou que havia um homem armado no recinto,
no sentido de avisar a todos os companheiros o perigo iminente. Acuado e não
conhecendo a estrutura física da delegacia, o preso optou por adentrar em uma
sala, na qual Klaus estava ouvindo o foragido José Genildo, preso na noite
anterior. O investigador foi atingido no abdome e na cabeça por Emerson, que
conseguiu efetuar os disparos mesmo algemado com as mãos para trás. Agora
aguardamos os laudos periciais que devem apontar de onde partiu o disparo que
matou o preso”, esclareceu o superintendente.
O agente de investigação Klaus Cruz do
Nascimento foi enterrado na manhã desta segunda-feira (30), em Patos.
Na cidade, foi realizado um cortejo fúnebre, com a presença de policiais civis e de outras instituições de Segurança Pública de todo o Estado.
Na cidade, foi realizado um cortejo fúnebre, com a presença de policiais civis e de outras instituições de Segurança Pública de todo o Estado.
(Reporter PB e Ascom)
ASPOL DIVULGA NOTA
A Associação dos Policiais Civis de
Carreira da Paraíba, ASPOL, lamenta a morte do investigador Klaus Cruz de Lima,
assassinado na manhã deste domingo, 29, na cidade de Patos, durante o exercício
da função.
A ASPOL se solidariza com toda a família
do policial civil, ressaltando a trajetória de Klaus dentro da Instituição
Polícia Civil, que sempre se empenhou para garantir a segurança da população
paraibana.
Klaus deu sua vida pela sociedade e sua
morte é, sem dúvida, uma perda irreparável para a coletividade.
João Pessoa, 29 de janeiro de 2017
Suana Melo
Presidente da Aspol
Uma tremenda imprudência deixar uma pistola ao alcance desse vagabundo! Essa morte desse policial está muito mal contada! Vamos esclarecer os fatos delegado... Tem caroço nesse angu...
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