O clipe da música Faca Amolada, da
cantora Val Donato, trouxe um protagonista trans, o ator Julian Santos - um dos
primeiros a estrelar um clipe no Brasil.
Lançado no dia 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, com exclusividade no NLUCON, ele promete trazer a discussão das identidades trans no país.
Lançado no dia 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, com exclusividade no NLUCON, ele promete trazer a discussão das identidades trans no país.
A obra, que faz parte da trilha sonora
do longa paraibano Tudo Que Deus Criou, de André Costa, foi gravada no dia 17
de janeiro, em Campina Grande e traz imagens de um casal cis e trans, em preto
e branco, em uma performance emocionante.
Eles utilizam da dança para expressar os sentimentos dos personagens e rasgar as amarradas da transfobia.
Eles utilizam da dança para expressar os sentimentos dos personagens e rasgar as amarradas da transfobia.
Val afirma que teve vontade de falar
sobre homens trans quando leu uma notícia no Facebook de um homem trans que
havia transicionado.
Não é mera consciência que o personagem era Julian, o protagonista do clipe.
“Isso mexeu comigo. Encontrei ele pelo Face, mas não conseguia contato. Pedi o telefone e me passaram”.
Não é mera consciência que o personagem era Julian, o protagonista do clipe.
“Isso mexeu comigo. Encontrei ele pelo Face, mas não conseguia contato. Pedi o telefone e me passaram”.
A cantora também estreia como
roteirista, diretora e está no seu quarto material videográfico oficial,
desafio proposto pelo diretor de fotografia: Kennel Rógis.
“Em seguida, ativei o diretor de fotografia, atriz Bárbara Santos, todo mundo abraçou o trabalho e todo mundo trabalhou orgulhoso. Eu estou aqui não me cabendo de ansiosa”.
Vale ressaltar que toda a equipe envolvida é da Paraíba.
“Em seguida, ativei o diretor de fotografia, atriz Bárbara Santos, todo mundo abraçou o trabalho e todo mundo trabalhou orgulhoso. Eu estou aqui não me cabendo de ansiosa”.
Vale ressaltar que toda a equipe envolvida é da Paraíba.
A ideia do clipe, de acordo com a
artista, é refletir sobre a causa trans e fazer as pessoas questionarem seus
preconceitos.
“Se conseguirmos que uma pessoa no mundo repense a sua visão, o objetivo foi alcançado. E quis fazer isso de forma poética, artística, tocante, que explorasse o toque, o suor e a humanidade mesmo. Para que as pessoas se identifiquem como seres humanos”.
“Se conseguirmos que uma pessoa no mundo repense a sua visão, o objetivo foi alcançado. E quis fazer isso de forma poética, artística, tocante, que explorasse o toque, o suor e a humanidade mesmo. Para que as pessoas se identifiquem como seres humanos”.
E qual é a relação da Val com a
transgeneridade?
“Eu me entendo como mulher, me vejo como mulher, mas existe muito forte dentro de mim o lado masculino também. Desde pequena fui masculina, só me sinto bem quando olho no espelho e estou masculina, mas ao mesmo tempo não tenho vontade de ser homem ou de ser vista como um. Me toca a causa, porque ‘bati na trave’, poderia ser um homem trans”.
“Eu me entendo como mulher, me vejo como mulher, mas existe muito forte dentro de mim o lado masculino também. Desde pequena fui masculina, só me sinto bem quando olho no espelho e estou masculina, mas ao mesmo tempo não tenho vontade de ser homem ou de ser vista como um. Me toca a causa, porque ‘bati na trave’, poderia ser um homem trans”.
CAMPANHA
Justamente com o clipe, foi lançada a
campanha ao público com a hashtag #liberteojulian, para arrecadar a verba
necessária para Julian realizar sua tão sonhada mastectomia masculinizadora.
A cirurgia vai deixá-lo mais confortável com o próprio corpo, melhorar sua autoestima e driblar problemas envolvendo transfobias.
A cirurgia vai deixá-lo mais confortável com o próprio corpo, melhorar sua autoestima e driblar problemas envolvendo transfobias.
(Por Neto Lucon)
*Ficha Técnica do Clipe
Roteiro e Direção - Val Donato
Direção de Fotografia - Kennel Rógis
Edição e Montagem - Kennel Rógis e Val
Donato
Assistente de Fotografia - Wagner Pina
Direção Coreográfica - Liu Santos
Elenco: Julian Santos, Bárbara Santos e
Val Donato
Maquiagem: Inêlda de Cristo
Produção Executiva: Fabíola Rodrigues
Assistente de Produção: Michelle Lira
Making of e Still: Wagner Pina
Técnica: Pablo Giorgio
Gravura Filmes
Casamento e homem com mulher jesus fez adao e eva para formar familia. Hoje tudo que falar dizem logo que e preconceito .
ResponderExcluirPara formar uma família não é necessário de um homem e uma mulher. Família não se resume apenas a gerar filhos. Família é criar,educar e amar conforme os ensinamentos de Jesus. Quem criou Adão e Eva foi Deus, que criou Jesus, não inverta a ordem das coisas dinha e aprenda a amar como Jesus amou.
ResponderExcluirO que Dinha falou está correto, ela só errou a ordem, amar não significa aceitar, não é porque não concordo com homossexualidade que devo odia-los, uma coisa não tem nada haver com a outra,como cristão não posso concordar com o pecado, mais devo amar o pecador, não concordar com a opção sexual de alguém não significa que eu sou preconceituoso, preconceito é querer que eu aceito algo que não concordo, essa política de separar pessoas não deveriam nem existir, somos pessoas, isso de ficar rotulando, de homossexuais, negros, pobres, etc... Só faz com que a gente perca nossa escencia que é de sermos iguais, mesmo que tenha mos opiniões e pensamentos diferentes, só uma observação, a definição de pecado que eu citei é devido a religião que eu sigo, tenho todo direito, á quem concorde é á quem discorde, então cada um segue o que bem entender por melhor, lembrando sempre que devemos amar as pessoas, independentemente de qualquer outra coisa, seja ela quem for!!!!
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