O promotor Aluísio Cavalcanti Bezerra
foi removido compulsoriamente da Comarca de Cabedelo, no Litoral paraibano,
para o 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.
A decisão foi tomada pelo Conselho
Superior do Ministério Público, que aprovou um relatório da Corregedoria Geral
do órgão, opinando pela punição administrativa do promotor no 'caso da
travesti', ocorrido no mês de outubro de 2015 na orla de João Pessoa.
Aluísio Bezerra foi denunciado pelos
crimes de disparo de arma de fogo e lesão corporal culposa, porque segundo a
denúncia da ProcuradoriaGeral de Justiça, ele teria disparado contra o chão,
durante uma discussão com um travesti na orla da Capital.
Com a remoção compulsória, o promotor
foi indicado agora para atuar no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, que
julga casos de crimes dolosos cometidos contra a vida – grande parte deles
praticados por disparos de arma de fogo.
Aluísio alegou, na época da sindicância
instaurada pelo MP, que tentava se defender de uma tentativa de assalto.
CORREGEDOR
O corregedorgeral do MPPB, procurador
Luciano Maracajá, explicou que a punição administrativa máxima que a legislação
prevê para o promotor é a remoção para outra comarca.
“Como a primeira vaga aberta foi a do 1º
Tribunal do Júri de Campina Grande, houve a remoção”, informou Luciano,
acrescentando que a lei não prevê juízo de valor.
Maracajá ainda pontuou que, no aspecto
jurídico, o promotor Aluísio Cavalcanti responde ao processo no Tribunal de
Justiça do Estado.
Procurado, Aluísio não foi encontrado
para comentar a remoção.
TIROS
NA PRAIA
O fato aconteceu no dia 10 de outubro de
2015, na Praia do Cabo Branco, em João Pessoa.
Um travesti procurou à polícia e
registrou um boletim de ocorrência, afirmando que fora baleada duas vezes após
tentar fazer a cobrança de um programa.
Os tiros foram disparados de dentro de
um carro e, na época, o promotor Aluísio Cavalcanti, que atuava na Promotoria
de Cabedelo confirmou que o veículo envolvido na ocorrência pertencia a ele.
No entanto, garantiu que quem usava no
momento da confusão era um motorista.
Conselho Superior do Ministério Público
da Paraíba determinou punição administrativa do promotor.
A versão foi mudada durante o processo e a sindicância aberta pela Corregedoria resultou
na abertura do processo disciplinar. Em dezembro daquele ano, o
corregedorgeral disse que “ficou constatada a materialidade dos fatos,
houve os disparos e ele (Aluísio) foi o autor”.
Segundo Luciano Maracajá, quando foi
ouvido pela corregedoria o promotor mudou a história e se colocou no lugar que
antes ele tinha dito ser do seu motorista .
“Ele disse que foi vítima de uma tentativa de
assalto e que atirou como forma de defesa. O promotor também nega ter atirado
na vítima, diz que disparou no chão”, completou.
Durante o processo administrativo
disciplinar, o promotor Aluísio Cavalcanti voltou a ser ouvido, tendo o amplo
direito de defesa. Além dele, testemunhas e a travesti que foi atingida pelos
tiros também prestaram depoimento ao Ministério Público da Paraíba.
(Por Josusmar Barbosa/Jornal da Paraíba)
É meu amigo, foi promotor em queimadas, foi PM, tem pavio curto, mas é gente boa.
ResponderExcluirEsse nojento faz merda e mandam pra Campina. Era praí pra cadeia.
ResponderExcluirFoi dar o boga ao traveco, não quis pagar o que ele cobrou e deu nisso! Kkkkkk
ResponderExcluirKkkkkkkkkkk
ResponderExcluirAi manda um cara desse pra atuar justamente na área de crimes dolosos contra a vida! Não tem nenhuma moral pra atuar nessa Comarca! Só manda desse tipo pra cá... A cidade não aceita esse tipo de " promotor"!
ResponderExcluirDepois que o travesti fez o "serviço" nele não quis pagar e mandou bala! Assalto? Sei, conta outra, essa conversa engana criança cara.
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