A Polícia Civil da Paraíba apresentou,
durante coletiva em Campina Grande, na tarde desta terça-feira (11/04), agricultora
Vânia Maria da Silva, 44 anos, moradora do sítio “Cariatá”, em Itabaiana, no Agreste paraibano.
Ela é acusada de utilizar veneno de matar rato para assassinar
uma mulher, uma adolescente e duas crianças entre dezembro de 2016 e março
deste ano.
Durante coletiva, o
delegado Seccional de Itabaiana, Felipe Castellar, informou que as
investigações foram iniciadas a partir do dia 19 de fevereiro, após as mortes
das crianças, e a polícia desconfiou de que seria uma coisa provocada e
planejada.
(Redação com Secom)
A agricultora Vânia Maria da Silva, 44,
tinha laços de amizade com a mulher e três crianças mortas por envenenamento,
teve contato com elas e estava nas “cenas dos crimes”, no sítio “Cariatá”, em Itabaiana.
A revelação foi feita pelo delegado
Felipe Luna Castelar.
Ela foi presa por determinação da juíza
Anderley Ferreira Marques, da 1ª Vara de Itabaiana, e foi transferida para o
Presídio Feminino, em João Pessoa.
“Pessoas ouvidas pela Polícia Civil relataram
que a senhora Vânia Maria da Silva esteve nos locais onde as pessoas ingeriram
os alimentos envenenados. Em alguns casos, ofereceu o alimento”,
explicou o delegado, que estava acompanhado de Raquel Azevedo, chefe do Núcleo
de Laboratório Forense.
De acordo com Felipe Castelar, com as
vítimas foi utilizado o mesmo modus operandi e todas tiveram contato com a
suspeita antes de morrerem, apresentando sintomas como: cegueira, náuseas,
vômitos e dificuldade de respiração e equilíbrio, entre outros.
Os laudos do Instituto de Polícia
Científica (IPC) confirmaram a presença de veneno para ratos, conhecido como
chumbinho, nos corpos das vítimas.
MADRINHA
Segundo o delegado, Vânia Maria era
madrinha de Letícia Firmino de Sousa, 12 anos.
Felipe Castelar disse que
Letícia passou mal no dia 6 de março de 2017, após comer um biscoito dado pela
agricultora.
Ela morreu no dia 10, no Hospital de Emergência e Trauma de Campina
Grande.
“Vânia deu o biscoito envenenado a irmã de
Letícia que achou o sabor ruim e entregou o alimento a Letícia, que depois veio
a falecer”, detalhou o policial.
ANIVERSÁRIO
Samuel Alexandre da Silva, 6 anos,
faleceu no dia 25 de fevereiro de deste ano no Hospital Público de Itabaiana.
De acordo com a Polícia Civil, Vânia
Maria doou alimento envenenado a Samuel, no dia do aniversário dele.
Outra vítima foi Ana Gabriele
Evangelista da Silva, 9 anos, que morreu no dia 19 de fevereiro também no
hospital de Itabaiana.
A agricultora era amiga das famílias das
crianças mortas.
MORAVA
EM CASA
Após investigar os três casos das
crianças, a Polícia Civil passou a apurar a morte de Ana Maria Dias, 20 anos,
falecida em 10 de dezembro de 2016, em Itabaiana.
A vítima morava na residência da
agricultora Vânia Maria.
NEGATIVA
DE AUTORIA
Vânia Maria não quis prestar depoimento
no inquérito policial. Na Central de Polícia, durante a entrevista coletiva,
ela passou todo o tempo de costa e com as mãos no rosto sem apresentar nenhuma
reação.
O seu advogado Rômulo Bezerra nega a
autoria do crime.
“Dona Vânia nega veementemente que tenha
cometido tal crime, inclusive é preciso que a sociedade e imprensa não
antecipem o julgamento das coisas. Você só é condenado após uma condenação
transitada em julgado. Dona Vânia terá direito a ampla defesa e ao
contraditório, onde será arguida a sua tese de negativa de autoria. Há
evidências, mas não há provas concretas para incriminá-la”, afirmou o
advogado. Rômulo disse que Vânia Maria não tinha problemas psicológicos, mas o
delegado Felipe Castelar disse que pediu um exame de sanidade mental dela.
(Josusmar Barbosa/Jornal da Paraíba)
CADEIA NESSA ASSASSINA PRA MIM ESSA CARINHA DE CULPADA JÁ ENTREGA LÁ.SÊ ESSA COISA É LOUCA OU NÃO EU NÃO QUERO SABER Ó QUÊ EU QUERO É QUÊ ELA PAGUE PELOS CRUÉIS É COVARDES CRIMES QUE COMETEU.
ResponderExcluirChega logo 2018 bolsanaro presidente legaliza a pena de morte
ResponderExcluirBolsonaro 2018
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