Nos últimos dias muito tem se falado no
fim do racionamento de água em Campina Grande a partir do momento em que as
águas da transposição do rio São Francisco chegarem ao açude Epitácio Pessoa,
em Boqueirão.
Numa hipótese de não chover o suficiente
para encher os rios Taperoá e Paraíba que desembocam em Boqueirão e tivermos
que depender apenas das águas da transposição, o fim do
racionamento fica dependendo de uma série de fatores.
O www.renatodiniz.com
conversou na última quinta-feira (30/03) com Ronaldo Meneses, gerente regional
da CAGEPA em Campina Grande que fez esclarecimentos importantes sobre o caso.
Ronaldo disse que “quando a água
chegar não haverá mudança, ou término do racionamento, por que desde o dia 18
de julho de 2016 a gente está com abastecimento por zona (zona 1 e zona 2). A
partir desse dia a gente começou a consumir o chamado volume morto, pois a
gente não conseguiu mais captar a água da tomada de fundo do manancial. A gente
teve a partir dessa data só utilizar as bombas flutuantes. Os flutuantes não
conseguem capitar a água que a cidade precisa toda ao mesmo tempo. É um
abastecimento emergencial”.
Ronaldo enfatizou que para sair do
racionamento teremos que ter uma situação como em meados de 2016.
“A gente só pode pensar em sair do
racionamento quando o açude voltar à situação de 18 de julho de 2016 quando o
açude estava com quase 34 milhões de m³ de água (hoje Boqueirão está com 13
milhões de m³). A gente só pode pensar em parar com o racionamento quando o manancial
sair do volume morto e voltar à situação de julho de 2016. Só a partir de então
tanto se poderia captar água pelo flutuante, quanto pela tomada de fundo”.
Ele afirmou também que “o ‘sistema’
de Boqueirão precisa de 1.500 litros por segundo. Só assim teríamos o fim do
racionamento, no entanto hoje os flutuantes só têm condições de captar entre
800 e 850 litros por segundo e só podemos retirar, por determinação da ANA –
Agência Nacional de Águas, 650 litros por segundo. Por causa disso a cidade foi
dividida em duas zonas e Campina Grande fica sem água aos sábados e domingos.
Então no primeiro momento não se fala em
acabar com o racionamento”.
O gerente acrescentou que se não tivermos chuvas
suficientes para encher os rios que desaguam no manancial, Boqueirão só vai sair
do volume morto “dependendo da quantidade da vazão de
água do São Francisco que entra no açude”.
“Vai depender da vazão de chegada da água em
Boqueirão. Ainda não está claro, ainda não se tem uma definição dos valores de
vazão que vão ficar fixos no eixo (canal) que manda água para Monteiro, no
Cariri. Quer dizer: tudo depende da vazão que for chegar à Boqueirão. É em
função desse valor de vazão que saberemos a estimativa de quando o Epitácio
Pessoa chegará aos 34 milhões de m³. Só então se pode pensar em o fim do
racionamento”.
DEUS é maior e o dono da água ele manda e desmanda ele é criador de tudo eu creio que água de Boqueirao virá antes da transposição.
ResponderExcluirEu creio assim também
ResponderExcluirMaldito homem que confia no outro, confiar só em Deus todo poderoso
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