segunda-feira, 17 de abril de 2017

"MEU FILHO TINHA UM SONHO DE SER POLICIAL MILITAR EM CAMPINA"; GAROTO DE 4 ANOS MORREU COM UM TIRO NA CABEÇA

Quando perguntavam o que Mateus queria ser quando crescesse, ele dizia que “queria ser policial militar de Campina Grande”.
Na da verdade não precisava nem perguntar, pois ele não podia ver uma guarnição no Bairro Pedregal que já ia logo dizendo: “eu quero ser policial, como aquele homem...

Essa declaração foi dada pela mãe dele a Patrulha da Cidade/TV Borborema.
O sonho dessa criança de apenas quatro anos de idade foi interrompido às 18h00 do dia 05 de março na Rua São Pedro no Bairro Santa Rosa, na Vila Cabral.
Naquela tarde Mateus Max da Silva foi vítima de um tiro de revólver na cabeça quando acompanhava um boi de carnaval do seu bairro que desfilava por várias ruas de Santa Rosa.
O garoto foi socorrido para o Hospital de Trauma onde acabou morrendo por volta das 23h00.
COMO ESSA CRIANÇA ACOMPANHOU O BOI DE CARNAVAL?
A mãe de Mateus, de 24 anos de idade, tem mais três filhas menores de cinco anos.
Neste dia, contou ela também a Patrulha da Cidade/TV Borborema, estava cuidando do almoço das crianças e Mateus, como era muito “cheio de energia” ouviu o batuque do boi, aproveitou um descuido e saiu de casa sem que ninguém percebesse.
Ela ficou aflita, mas soube que ele estava com outras crianças e adultos “olhando o boi de carnaval”.
Os componentes do boi e admiradores saíram do Pedregal e foram para o Santa Rosa.
Mateus foi, pois tinham “responsáveis pelas crianças” no grupo.
O QUE OCORREU EM SANTA ROSA, NA VILA CABRAL?
Na Rua São Pedro, não se sabe ao certo, alguém que acompanhava o boi sacou de uma arma e teria efetuado disparos.
Estes disparos logo “respondidos” por alguém que não fazia parte do grupo que saiu do Pedregal.
Mateus sofreu um disparo na cabeça, um adolescente foi ferido com um disparo nas costas e um pedreiro atingido com um tiro no pé.
Diante de tudo que aconteceu, desiludida, com medo e abalada, a mãe de Mateus deixou Campina Grande e foi morar no Rio de Janeiro.
As filhas ficaram sob os cuidados dos avós.
O crime está sendo investigado pela delegada Ellen Maria e equipe.
Informações sobre o caso ligar para o disque denúncia 197. 

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