terça-feira, 25 de abril de 2017

PC PRENDE ACUSADO DE MATAR A MULHER EM CAMPINA

Policiais civis da Divisão de Homicídios em Campina Grande prenderam nesta terça-feira (25/04), mediante Mandado de Prisão por Condenação Definitiva, um homem acusado de matar a própria mulher no dia 11 de janeiro 2012.

A vítima foi Gabriele de Farias, então com 21 anos de idade.
O crime ocorreu nas Malvinas.
Ela foi encontrada enforcada dentro de casa, mas as investigações concluíram que não foi suicídio.
A jovem teria sido morta por asfixia pelo próprio marido.
Thiago Pereira Fernandes, lutador de jiu-jítsu, já havia sido condenado pelo crime a 17 anos de prisão em júri que começou no dia 31 de outubro de 2013 e terminou no dia seguinte.
No entanto, ele não ficou preso.
Seus advogados conseguiram recorrer da sentença com Thiago em liberdade, mas este ano TJPB manteve a condenação por unanimidade.
O Mandado de Prisão foi expedido no dia sete de abril.
ENTENDA O CASO
A alegação inicial foi suicídio, porém provas substanciais apontaram o contrário.
Ele foi preso no velório da mulher, acusado forjar o suicídio dela.
Tiago, com 25 anos de idade, ficou preso no Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina Grande de janeiro de 2012 a até 09 de julho de 2013.
A soltura (“liberdade provisória”) foi determinada pelo Juiz Alberto Quaresma do 2º Tribunal do Júri da comarca de Campina Grande.
O delegado Francisco Assis Silva que presidiu o inquérito descobriu, com seus agentes que o casal não tinha um bom relacionamento.
Na época afirmou o delegado: “No laudo do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal há a informação de que a vítima teve uma lesão na cabeça. E nós ouvimos aqui testemunhas que afirmam categoricamente que o nó encontrado na corda, no pescoço da vítima, é idêntico ao usado pelo acusado durante os seus treinamentos. Ele mesmo, em depoimento, admitiu que a jovem não seria capaz de efetuar um nó como aquele”.
A família do lutador nunca acreditou na culpa dele.
Também na mesma época o advogado de Tiago Pereira, Bruno Cadé, afirmou que todos os indícios apresentados pela polícia eram insuficientes para comprovar a culpa.
Disse ele: “Não houve crime. O nosso constituinte é inocente e isso ficará sem dúvida alguma provado no processo”.
O JULGAMENTO EM 2013
O  julgamento durou quase 48 horas.
O júri começou por volta das 09h30 do 31 de outubro  e só terminou na tarde desta sexta-feira, 1º de novembro.
O Tribunal do Júri estava tomado por estudantes de direito, representantes de órgãos que atuam em defesa da mulher e familiares da vítima e do réu.
14 testemunhas foram arroladas pela defesa e acusação.
Ele foi condenado a 17 anos de prisão, mas não ficou preso.
O júri foi presidido pelo Juiz Falcandre de Souza Queiroga.
Na defesa do réu: O advogado Félix Araújo filho.
Ministério Público foi representado pelo promotor Osvaldo Barbosa que teve como assistente o advogado Afonso Villar.
O QUE DISSE O MINISTÉRIO PÚBLICO EM 2013
O réu apesar de ter sido condenado tem o direito de recorrer em liberdade da sentença que o condenou. Agora é esperar a decisão do Tribunal de Justiça que pode decidir pela manutenção da pena, diminuição ou anulação do Júri”.
O QUE DISSE A DEFESA DO RÉU EM 2013
O caminho, agora, é o recurso de apelação ao TJ/PB.
O Réu, enquanto estiver recorrendo, não poderá ser preso.

Na sentença, o Juiz reconheceu o direito de Thiago apelar em liberdade. Portanto, ficará livre até que termine a decisão sobre o recurso”.

Um comentário:

  1. Ele é servidor da UFCG:

    http://www.portaldatransparencia.gov.br/servidores/Servidor-DetalhaServidor.asp?IdServidor=1987039

    Vai ficar recebendo?

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