A
Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos
de Veículos e Cargas (DRFVC) da Capital, desencadeou, na manhã
desta quarta-feira (24/05), a “Operação Clone III”.
Foram
15 pessoas conduzidas à Sede da Central de Polícia, no Bairro do
Geisel, entre cumprimentos de mandados de prisão temporária, prisão
em flagrante e ainda conduções coercitivas.
O
saldo das operações Clone é positivo: apreendeu 69 carros e mais
de 20 pessoas foram presas, o que representa a maior operação no
Brasil envolvendo veículos roubados.
De
acordo com o delegado Nélio Carneiro, a ‘Operação Clone III’ é
um desdobramento das outras duas versões, a Clone I e II, nas quais
foram apreendidos mais de 60 veículos, uma oficina mecânica foi
fechada e uma loja de sucatas.
“Nas
duas etapas anteriores, nós focamos em quadrilhas que negociavam
carros roubados e que eram clonados para serem comercializados de
forma legal. Nesta última ação da Clone, nós mantemos o foco em
pessoas que movimentavam a documentação ilegal desses veículos.
Chegamos a diversos nomes, inclusive, a de pessoas que já tinham
sido presas nas duas versões anteriores e que ainda estão usando
tornozeleira eletrônica”, disse a autoridade policial.
Entre
os presos estão três policiais militares: o cabo da PM Luciano
Silva (prisão temporária); o major reformado José Fernandes
Sobrinho (foi autuado em flagrante por receptação); e o sargento da
PM Severino dos Ramos Tibúrcio da Silva (prisão temporária).
Segundo
o corregedor da Polícia Militar, coronel Severino do Ramo Gerônimo,
será instaurado um conselho de disciplina que avaliará a
participação dos policiais envolvidos, o que poderá acarretar na
expulsão da corporação.
“A
Polícia Militar está acompanhando de perto esta investigação e o
conselho disciplinar vai apurar a conduta deles no exercício da
função. O procedimento terá a duração de 30 dias. Por enquanto,
eles ficarão presos na sede do 1º Batalhão de Polícia Militar,
aguardando as decisões da Justiça”, afirmou o corregedor.
Além
dos policiais, foram presos: João Batista Ferreira Júnior,
empresário e corretor de veículos, que foi preso em Sertânia (PE)
e estava com um veículo roubado; José Valter Barbosa, atuava como
despachante em Santa Rita e negociava carros roubados; José
Fernandes Júnior, adquiria veículos clonados e roubados; Nilson
Fernandes da Silva; Rodrigo Rosseto Nogueira; entre outros que já
tinham sido autuados nas outras versões da Clone e que ainda
mantinham ligações criminosas com o restante da quadrilha, apesar
de estarem usando a tornozeleira eletrônica.
CLONE
As
duas primeiras versões da ‘Operação Clone’ foram desencadeadas
em 2016.
Na
primeira, foram apreendidos 14 veículos e quatro pessoas foram
presas.
Na segunda fase, as apreensões chegaram a 50 carros e outras
três pessoas presas e nesta última etapa, mais de dez pessoas foram
presas e ao todo 69 veículos foram recolhidos.
Ainda
conforme o delegado Nélio Carneiro, a ideia é que mais etapas da
‘Operação Clone’ sejam desencadeadas, já que algumas pessoas
envolvidas ainda estão foragidas.
“As
investigações continuam e possivelmente essa soma de pessoas presas
e de veículos apreendidos ainda aumente”, finalizou.
MAJOR
FOI LIBERADO
O
major reformado da Polícia Militar da Paraíba preso, na manhã
desta quarta-feira (24), durante uma operação de combate ao
comércio de veículos clonados em João Pessoa, assinou termo
circunstanciado de ocorrência (TCO) e foi liberado.
A
informação é do corregedor geral da Polícia Militar, coronel
Gerônimo, que revelou que o Major ao ser preso disse que não sabia
que estava com um carro roubado e que o veículo seria do seu filho,
por isso assinou o TCE e foi solto.
(Por
Wscom)
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