(Delegada Ellen Maria: crime esclarecido) |
A Delegacia de Homicídios em Campina
Grande esclareceu o crime absurdo ocorrido às 18h00 em 05 de março deste ano na
Rua São Pedro, na Vila Cabral/Bairro Santa Rosa.
A vítima foi o garotinho Mateus Max da
Silva, de 04 anos de idade.
O menino foi morto com um disparo de
revólver na cabeça quando acompanhava um “boi de carnaval” do Bairro Pedregal
que desfilava em Santa Rosa.
Ocorreu um tiroteio, Mateus foi morto e
um jovem, além de um adulto foram feridos.
Os acusados foram identificados como
sendo Josemberg Mota da Silva, o “babi", e Bruno dos Santos Rodrigues, o
"coroné”.
("Coroné" e "babi": procurados) |
Contra eles foram expedidos Mandados de
Prisão Preventiva.
Um cerco foi armado na Rua Santa Fé, no
Bairro Santa Rosa, porém os acusados conseguiram
fugir.
No entanto a PC apreendeu armas de fogo
e droga onde os acusados se escondiam.
O CASO
Confusão, tiroteio, uma criança morta
com um disparo na cabeça, um adolescente e um adulto feridos.
Este foi o saldo da passagem de um boi
de carnaval pela Rua São Pedro, na Vila Cabral de Santa Rosa, em Campina Grande,
por volta das 18h00 do domingo, 05 de março.
Moradores que não quiseram se
identificar informaram que foram muitos tiros.
O boi de carnaval era do Bairro Pedregal
As pessoas que foram atingidas pelos
disparos também eram do Pedregal.
Mateus Santos da Silva, de 04 anos, que
morava na Avenida Assembleia de DEUS, não resistiu ao ferimento da “bala
perdida” e acabou morrendo por volta das 23h00 do mesmo dia no Hospital de
Trauma.
Alisson Barbosa dos Santos, um pedreiro
de 32 anos, foi atingido com um disparo no pé.
Um adolescente, de 16, sofreu tiro nas
costas.
De acordo com o tio da vítima fatal, “Mateus
aproveitou uma distração da mãe e saiu acompanhando o boi pelas ruas do
Pedregal até Santa Rosa”.
O
MENINO QUERIA SER POLICIAL
Quando perguntavam o que Mateus queria
ser quando crescesse, ele dizia que “queria
ser policial militar de Campina Grande”.
Na da verdade não precisava nem
perguntar, pois ele não podia ver uma guarnição no Bairro Pedregal que já ia
logo dizendo: “eu quero ser policial,
como aquele homem...”
Essa declaração foi dada pela mãe dele a
Patrulha da Cidade/TV Borborema.
O sonho dessa criança de apenas quatro
anos de idade foi interrompido às 18h00 do dia 05 de março na Rua São Pedro no
Bairro Santa Rosa, na Vila Cabral.
Naquela tarde Mateus Max da Silva foi
vítima de um tiro de revólver na cabeça quando acompanhava um boi de carnaval
do seu bairro que desfilava por várias ruas de Santa Rosa.
O garoto foi socorrido para o Hospital
de Trauma onde acabou morrendo por volta das 23h00.
COMO
ESSA CRIANÇA ACOMPANHOU O BOI DE CARNAVAL?
A mãe de Mateus, de 24 anos de idade,
tem mais três filhas menores de cinco anos.
Neste dia, contou ela também a Patrulha
da Cidade/TV Borborema, estava cuidando do almoço das crianças e Mateus, como
era muito “cheio de energia” ouviu o batuque do boi, aproveitou um descuido e
saiu de casa sem que ninguém percebesse.
Ela ficou aflita, mas soube que ele
estava com outras crianças e adultos “olhando o boi de carnaval”.
Os componentes do boi e admiradores
saíram do Pedregal e foram para o Santa Rosa.
Mateus foi, pois tinham “responsáveis
pelas crianças” no grupo.
O
QUE OCORREU EM SANTA ROSA, NA VILA CABRAL?
Na Rua São Pedro, não se sabe ao certo,
alguém que acompanhava o boi sacou de uma arma e teria efetuado disparos.
Estes disparos logo “respondidos” por
alguém que não fazia parte do grupo que saiu do Pedregal.
Mateus sofreu um disparo na cabeça, um
adolescente foi ferido com um disparo nas costas e um pedreiro atingido com um
tiro no pé.
Diante de tudo que aconteceu,
desiludida, com medo e abalada, a mãe de Mateus deixou Campina Grande e foi
morar no Rio de Janeiro.
As filhas ficaram sob os cuidados dos avós.
As filhas ficaram sob os cuidados dos avós.
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