A
agricultora Vânia Maria da Silva, 44 anos, presa pela morte de uma
mulher e três crianças por envenenamento foi indiciada pela Polícia
Civil da Paraíba.
A
Polícia constatou que Vânia esteve presente em todas as cenas de
crime, junto com as vítimas, momentos antes de todas começarem a
passar mal.
O
inquérito concluído foi encaminhado ao Ministério Público e ao
juiz da comarca de Itabaiana com pedido de conversão da prisão
temporária em preventiva.
A
suspeita foi presa e apresentada à imprensa no dia 11 de abril,
depois de uma série de mortes misteriosas serem registradas em dois
Sítios da zona rural de Itabaiana, Agreste do Estado.
A
investigação liderada pelo delegado Eduardo Portela chegou à
conclusão de que a motivação do crime foi a frustração de Vânia
em ter perdido, em curto espaço de tempo, pessoas de seu convívio.
Em
outubro, uma sobrinha criada por Vânia morreu grávida.
Meses depois Vânia acolheu a primeira vítima em casa, Ana Maria, que tinha uma
bebê de quatro meses.
A
bebê faleceu e levou Ana Maria a deixar a casa de Vânia.
Segundo
as investigações, a agricultora teria envenenado um mousse de
chocolate e oferecido a Ana Maria. A motivação para a morte da
primeira vítima seria por ingratidão.
“Acredita-se
que tal fato (a saída de Ana Maria da casa da acusada) gerou um
sentimento de revolta de Vânia pela ingratidão de Ana Maria, uma
vez que aquela tinha abraçado esta como uma filha”, diz o
relatório dos investigadores.
O
relatório da Polícia deixa claro a motivação para matar crianças.
“A
frustração de Vânia Maria fez com que esta desejasse para os
próximos a perda de seus filhos queridos, pondo em prática
assassinatos por envenenamento”.
Mas
além disso, a Polícia destacou problemas com a família de cada uma
das vítimas.
O
delegado que investigou o caso, disse que o que mais chamou a atenção
foi a idade das vítimas.
“O
que mais chama a atenção é a morte de crianças. Tudo está
relacionado à idade infantil. Antes dos homicídios, um feto e um
bebê morreram na casa de Vânia. A gente acredita, e isso é um a
interpretação pessoal, que ela matou em não querer que outras
famílias tenham crianças. Já a morte de uma adulta, acreditamos
que foi por ingratidão”, disse Portela.
AGRICULTORA
DIVIDE CELA “SEGURO”
Vânia
Maria da Silva, 44, está presa na Penitenciária de Recuperação
Feminina Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa.
De
acordo com a direção, ela está em uma cela denominada “seguro”
fora dos pavilhões e do contato com outras presas, devido à
repercussão de crime e o risco à segurança.
Vânia
divide o seguro com Laudenice dos Santos Siqueira, presa em 2015 por
matar o próprio filho durante um ritual de magia negra na cidade de
Sumé, Cariri do Estado.
Além
delas, ocupam a cela ainda uma apenada, presa por matar um traficante
e outra detenta ameaçada de morte após contrair dividas com antigas
colegas de cela.
CRONOLOGIA
DOS FATOS
10
de dezembro de 2016 – Ana Maria Dias, que morreu após ingerir
um mousse de chocolate oferecido por Vânia.
19
de fevereiro de 2017 – Ana Gabrielly Evangelista da Silva, que
morreu após comer um docinho de açúcar preparado e servido por
Vânia em uma festinha de aniversário.
25
de fevereiro de 2017 – Samuel Alexandre da Silva, que morreu
após entrar em contato com Vânia, em um roçado à noite, para
ajuda-la na procura de uma chave.
10
de março de 2017 Letícia Firmino Soares – que morreu após
comer um biscoito oferecido por Vânia, e que a Polícia acredita ter
sido apenas por “saciar o intento doentio de matar crianças”.
(Correio da Paraíba)
Sem comentários!
ResponderExcluirDá pra acreditar numa coisa dessa? Coisa despresível !!!
ResponderExcluirQUE MOFE NA CADEIA ESSA BANDIDA IMUNDA!
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