O empresário Joesley Batista, dono do
grupo JBS, chamou o presidente da República, Michel Temer, de chefe "da maior e mais perigosa organização
criminosa" do Brasil em entrevista publicada na edição deste fim de
semana da revista "Época".
O Palácio do Planalto divulgou nota na qual
diz que empresário é "bandido notório", "desfia mentiras" e
informa que na próxima segunda-feira Temer ingressará com ações na Justiça
contra ele.
Na entrevista, o dono do frigorífico
JBS, delator da Operação Lava Jato, também reafirma as denúncias que fez ao
Ministério Público e à Polícia Federal contra integrantes das cúpulas de PT,
PMDB e PSDB.
A entrevista de Joesley Batista ocupa 12
páginas da edição impressa de "Época".
O empresário inicia explicando como e
quando os políticos começaram a agir como "organizações criminosas".
Segundo Joesley Batista, tudo começou há
cerca de 10, 15 anos, quando surgiram grupos com divisão de tarefas: um chefe,
um operador e um tesoureiro.
De acordo com o empresário, são
organizações criminosas que existem para ganhar dinheiro cometendo crimes.
Na entrevista, Joesley afirma que esses
esquemas organizados começaram no governo do PT e diz que "Lula e o
PT" institucionalizaram a corrupção com a criação de núcleos, divisão de
tarefas entre integrantes, em estados, ministérios, fundos de pensão e bancos,
entre os quais o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O resultado, para o empresário, é que
hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. Segundo
Joesley, o modelo foi reproduzido por outras legendas.
MICHEL
TEMER
Em determinado ponto da entrevista, o
empresário passa a detalhar sua relação com o presidente Michel Temer iniciada
entre 2009 e 2010, quando o peemedebista ainda era vice-presidente.
Ele disse que, no segundo encontro,
Temer deu o número de seu celular e que os dois passaram a trocar mensagens.
Joesley afirmou ainda que frequentou o
escritório e a casa do presidente em São Paulo e o Palácio do Jaburu,
residência oficial do vice em Brasília.
O empresário contou ainda que Temer já
esteve em sua casa e que foi ao seu casamento.
Joesley narrou que a relação entre os
dois era institucional, de um empresário que precisava resolver problemas e que
via em Temer a condição de resolver problemas.
Acrescentou que achava que o presidente
via nele um empresário que poderia financiar as campanhas – e fazer esquemas
que renderiam propina.
Joesley Batista disse ainda que, desde
que se conheceram, teve “total acesso” a Temer.
Na entrevista, Joesley afirmou que o
presidente não tem muita “cerimônia” para tratar desse assunto e que “não é um cara cerimonioso com dinheiro”.
Segundo o empresário, em uma ocasião,
Temer pediu para que o empresário pagasse o aluguel do escritório dele na Praça
Pan-Americana, região nobre de São Paulo.
Joesley relatou que desconversou e que o
presidente nunca mais o cobrou.
A revista, então, perguntou se o
empréstimo do jatinho da JBS ao então vice-presidente também ocorreu dessa
maneira.
Joesley respondeu que não se lembra
direito, mas que o pedido era dentro desse contexto: “Eu preciso viajar, você tem um
avião, me empresta aí”, disse o empresário. Ele disse ainda que Temer acha que
o cargo que ocupa “já o habilita” a fazer tais pedidos. “Sempre pedindo
dinheiro. Pediu para o Chalita em 2012, pediu para o grupo dele em 2014”,
relata.
O empresário afirmou na entrevista que a
pessoa a quem Eduardo Cunha se referia como seu superior hierárquico era Michel
Temer. “Tudo que o Eduardo conseguia resolver sozinho, ele resolvia. Quando
ficava difícil, levava para o Temer”, relatou.
A reportagem, então, perguntou: “O chefe é o presidente Temer?”.
Joesley respondeu diretamente: "O
Temer é o chefe da Orcrim, organização criminosa da Câmara. Michel Temer,
Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Eliseu Padilha e
Moreira Franco. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto.
Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles".
AÉCIO
NEVES
“Época", então, perguntou quem era
o número 2. Joesley responde que é o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG),
que era a alternativa ao "número 1" porque, em 2014, teve 48% dos
votos dos brasileiros.
Aécio foi afastado do mandato
parlamentar por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal,
após ser gravado por Joesley pedindo “2 milhões de reais”.
Na entrevista, o empresário diz que
precisava fazer uma ação que fosse indiscutível para o entendimento da
população e do Ministério Público. Registrar como se dão as conversas com o
número da República e com o número 2, que seria a alternativa ao 1.
“Se o Brasil não entendesse que o 2 era igual
ao 1, o Brasil ia achar que a solução era substituir o 1 pelo 2. Mas o 2 é do
mesmo sistema”, declarou.
Joesley contou à “Época” que tanto o PT
quanto o PSDB usaram o mesmo sistema: “caixa
dois, nota fria, compra de coligação”.
O empresário disse que calculou que ia
precisar do apoio de Aécio se ele fosse eleito em 2014.
Aécio, segundo o delator, pediu para dar
“50 milhões de reais” no primeiro e outros 50 milhões no segundo turno.
Joesley diz que Aécio tentou trazer o PR
para o lado do PSDB no segundo por “35 milhões de reais”.
Ele afirma ainda que já havia separado
essa quantia para pagar o partido, mas que, pouco tempo depois, o PR apareceu “através
do PT”, cobrando “40 milhões de reais”.
Segundo Joesley, Aécio disse que tentou conquistar
o apoio do PR por “35 milhões de reais”.
Mas o PT cobriu os “40 milhões de reais.
“E nós pagamos, pode isso?”,
questionou.
EDUARDO
CUNHA E LÚCIO FUNARO
Também na entrevista, Joesley disse que
foi chantageado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pelo
doleiro Lúcio Funaro, ambos presos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
O empresário afirma que, se não
aceitasse pagar propina aos dois, o crédito legítimo que tivesse pedido na
Caixa Econômica Federal não era analisado.
Como exemplo, ele afirma que deu entrada
em um financiamento no FI-FGTS da Caixa, mas que o vice-presidente do banco à
época, Fábio Cleto, indicado por Funaro e Cunha, descobriu a solicitação.
Foi então que, segundo Joesley, Funaro
entrou na vida do empresário. Ele diz que o "modus operandi" era
assim: Joesley tentava fazer operações na Caixa, Lúcio descobria e dizia a ele:
"Vai ter os 3%, né?".
E aí, segundo o empresário, a JBS tinha
que pagar.
"Um toma-lá-dá-cá muito às claras.
Paga os 3%, e o financiamento passa no comitê. Se não paga, alguém pede vista",
disse Joesley.
O empresário também explicou, na
entrevista, o papel das campanhas eleitorais no esquema. Ele disse que a
campanha "permite ao político sair
pedindo dinheiro".
E o que o político faz com o dinheiro, o
empresário não sabe.
"É por isso que os partidos se
multiplicaram. Ter partido dá oportunidade de fazer negócio escuso. Como o
partido maior precisa do partido menor para fazer coligação, vira balcão, vira
organização criminosa", diz o empresário.
O empresário confirmou também que
manteve pagamentos a Eduardo Cunha e Lúcio Funaro mesmo depois que os dois
foram presos. O empresário diz que virou "refém" dos presidiários.
Segundo o empresário narrou em delação
premiada, ele informou ao presidente Michel Temer que comprou o silêncio de
Cunha e Funaro para que os dois não o citassem em delação premiada. Como prova,
Joesley Batista entregou uma gravação na qual, segundo ele, Temer dá aval para
os pagamentos.
Ele afirmou à "Época" que,
quando já estava claro que Cunha seria preso, o ex-deputado pediu “5 milhões de
reais”.
Dez dias depois do episódio, Cunha foi
preso.
Joesley contou que, antes de Cunha ser
preso (em 19 de outubro de 2016), o peemedebista havia indicado um homem
chamado Altair como mensageiro.
Um mês depois da prisão, segundo o
empresário, Altair apareceu e disse que a família de Cunha precisava do dinheiro
e que "logo, logo" o ex-deputado seria solto.
O dono da JBS diz que foi pagando, em
dinheiro vivo, para Altair ao longo de 2016.
Com relação a Funaro, o doleiro indicou
como mensageiro primeiro um irmão e, depois, a irmã.
Ele disse que pagou mesada e que os dois
presidiários confiavam nele e pediam para que Joesley cuidasse de seus
familiares. Em troca, não o delatariam.
Segundo Joesley, Funaro e Cunha mandavam
recados por interlocutores dizendo “você está cumprindo tudo direitinho, não vão
te delatar”.
Joesley disse que toda hora era
procurado pelo mensageiro do presidente Michel Temer para garantir que ele
estava mantendo esse sistema.
GEDDEL
VIEIRA LIMA
Joesley disse que este mensageiro de
Temer era o então ministro Geddel Vieira Lima que o procurava a cada 15 dias
“em uma agonia terrível”.
Segundo ele, o ex-ministro o procurava
sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se Joesley
estava cuidando de Cunha e de Funaro, e dizendo que o presidente estava
preocupado se quem estava incumbido de manter os dois “calmos” era Joesley.
Joesley diz que, depois que Cunha foi
preso, manteve a interlocução sobre pagamentos da empresa ao partido via
Geddel.
A revista perguntou se o ministro Geddel
falava em nome do presidente Temer.
Joesley disse que “sem dúvida” isso
acontecia.
DECISÃO
DE DELATAR
Na entrevista, Joesley disse que, até o
fim do ano passado, continuava conversando bastante com políticos tentando
entender qual seria a solução para os crimes investigados na Lava Jato.
Até dezembro, segundo ele, acreditou-se
que a solução para os problemas dos políticos seria aprovar a anistia ao caixa
2 e a lei de abuso de autoridade.
De acordo com o empresário, com a lei do
abuso, os políticos acreditavam que se iriam segurar a Lava Jato e com a
anistia ao caixa 2, acreditava-se que se legalizava as coisas erradas do
passado.
A revista perguntou quem comandava esse
movimento.
Joesley respondeu que era Michel Temer e
que cabia a Geddel articular a anistia ao caixa 2 e ao líder do PMDB no Senado,
Renan Calheiros (AL), o projeto de abuso de autoridade, mas que os assuntos
“morreram”.
Ele explicou que, com a recuperação
econômica do país, os políticos passaram a achar que, com ela, conseguiriam
"comprar o silêncio dos brasileiros".
“A recuperação econômica começou a vir, o
brasileiro não iria mais para a rua e eles poderiam abafar a Lava Jato”,
declarou Joesley.
Para o empresário, os políticos "não estavam entendendo" o que as
investigações da Lava Jato trouxeram ao país e que o sistema político "faliu".
A revista questionou se foi aí que veio
a decisão de tentar a delação premiada.
"Iríamos esperar o quê? Ser
presos, a empresa quebrar, causar desemprego, dar prejuízo ao BNDES, à Caixa,
ao mercado de capitais, aos credores?”, questionou Joesley.
Joesley Batista afirmou que sabia que
estava aumentando a chance de trocar de lado e que estava próximo de partir
para a delação com o Ministério Público.
Ele acrescentou que o acordo era a única
saída que estava enxergando e que a maneira mais efetiva de colaborar no combate
à corrupção era mostrar para os procuradores que, apesar de três anos de
esforços com a Lava Jato, nada mudou.
“Os políticos, no topo, não mudaram nada.
Isso começa com o número 1, com o presidente da República”, declarou
Joesley.
Ele acrescenta que, quando percebeu que
as coisas não iam mudar, começou a registrar as conversas dele com políticos e
gravou um diálogo com o presidente Michel Temer.
“Época” questionou se Joesley foi
pressionado para direcionar o depoimento na Procuradoria-Geral da República.
O empresário afirmou que nunca recebeu
sugestão do que deveria contar.
Fez tudo espontaneamente.
E acrescentou: “Me apresentei para tentar fazer o
acordo e contei aquilo que achei que deveria contar: que empresários obrigados
a lidar com agentes públicos no Brasil têm de pagar para conseguir trabalhar”.
GRAVAÇÃO
Joesley diz que foi ao presidente porque
queria saber se Temer estava entendendo o que estava acontecendo com o sistema
político do país e se o presidente tinha alguma solução para os problemas dos
políticos.
O empresário acrescentou que, para ele,
continuar pagando pelo silêncio de Cunha e de Funaro estava errado e que não ia
resolver o problema.
“Época” perguntou se Joesley queria ter
certeza de que Temer continuava concordando em pagar o silêncio dos dois. O
empresário confirmou e acrescentou que queria ter certeza de que essa agenda
ainda era de Temer.
“De repente eu chegava lá e o Temer dizia:
'Não, Joesley, para, não precisa mais não’", afirmou.
Mas Temer, segundo o empresário, disse
que tinha que continuar isso.
A revista perguntou se o áudio gravado
no Palácio do Jaburu entre ele e o presidente Temer foi alterado.
Joesley foi enfático e respondeu: “De
modo algum. Zero. Zero”.
“Podem fazer todas as perícias do mundo.
Tentam desqualificar o áudio por desespero. Gravar uma pessoa não é algo
trivial. É duro, doído, forte”, declarou.
Joesley diz que a única coisa que o
conforta nessa história de ter gravado políticos é ter registrado o que eles
falaram.
Ele diz que não “botou palavra na boca
de ninguém”.
“Se mesmo com toda a robustez das provas nós
já estamos sendo perseguidos, imagine se fosse só o meu testemunho. Se isso
fica só da minha boca?”, questiona.
Joesley foi perguntado por “Época” por
que não gravou Lula. Joesley responde que “nunca teve uma conversa não republicana com
Lula”.
Diz que esteve com Lula duas vezes, em
2006 e em 2013.
Joesley conta que Guido Mantega era o
contato no PT que sempre resolvia os pedidos dele e que não precisava de outro
interlocutor. Ele lembrou que entregou provas aos procuradores e que o PT tinha
o maior saldo de propina com a JBS.
GUIDO
MANTEGA
O dono da JBS diz também que, na maioria
dos casos, os pagamentos viraram uma obrigação.
Ele cita, como exemplo, o ex-ministro da
Fazenda nos governos Lula e Dilma Rousseff, Guido Mantega.
Joesley diz: "Olhe o caso do Guido. 'O BNDES
comprou ações e investiu na sua empresa. Como você não vai me dar dinheiro?’".
"Época" questionou se essa
prática funcionava como um contrato informal. Joesley confirma e acrescenta que
ele e a JBS nunca pagaram "um centavo" de propina dentro do BNDES,
"do presidente Luciano Coutinho ao técnico mais júnior".
Joesley diz que todas as relações que
tinha com o banco eram "republicanas".
A revista pergunta a razão para pagar
propina para Guido e para o PT se as relações com o BNDES eram republicanas.
Joesley diz que pagava porque estava nas
mãos do governo. "Era só o Guido dizer no BNDES que não era mais do
interesse do governo investir no agronegócio e pronto".
Segundo Joesley, "bastava
uma mudança de diretriz de governo para acabar com o negócio".
OPERAÇÕES
DE COMPRA DE DÓLAR
A revista também o indagou sobre as
operações de compras de dólar e venda de ações do grupo JBS, que teriam
resultado em lucro por causa da delação.
Joesley negou e disse que as operações
foram feitas dentro das regras.
O empresário afirmou ainda que não houve
nada de atípico.
Disse que os bancos estão restringindo o
crédito e que precisava de dinheiro.
“Eu tenho a ações e preciso vender para fazer
dinheiro. Não tem mistério”, afirmou na entrevista.
A revista observou que Joesley era um
dos poucos que sabiam que, quando a delação viesse a público, o dólar ia subir
e as ações iam cair.
O empresário respondeu que a única
informação privilegiada capaz de mexer com o mercado seria a homologação e que
ele só soube do momento em que o acordo seria reconhecido pela imprensa. “Porque
tudo antes da homologação não é líquido e certo”, afirmou.
VERSÕES
DOS CITADOS
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva afirmou que a entrevista tem que ser entendida no contexto de um
empresário que negocia o mais generoso acordo de delação premiada da história e
que, mesmo assim, Batista foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida
ou do conhecimento do ex-presidente Lula.
Ainda segundo a defesa, considerações
genéricas e sem provas de delatores não têm qualquer valor jurídico.
O PT divulgou a seguinte nota: "As acusações do empresário Joesley Batista
contra o Partido dos Trabalhadores são genéricas, carecem de provas e não
condizem com a verdade. O PT reitera que todas as doações que recebeu são
legais e foram analisadas e aprovadas pela justiça eleitoral."
O deputado Eduardo Cunha nega qualquer
participação ilícita afirma que prestará nos autos todos os devidos
esclarecimentos.
O senador Renan Calheiros negou que a
Lei do Abuso de Autoridade tenha a intenção de atrapalhar a Lava Jato, uma
operação importante para o país, e que foi discutida com diferentes setores,
inclusive com o Judiciário, com a intenção de proteger todos os brasileiros.
O PMDB ainda não tinha divulgado nota
até a última atualização desta reportagem.
O ex-deputado Henrique Eduardo Alves e o
ministro Eliseu Padilha não vão se manifestar.
A defesa de Geddel Vieira Lima disse que
ele permanece convicto de que ninguém poderá enredá-lo em qualquer ilicitude já
que jamais praticou qualquer ilegalidade.
E que o cliente continua, como sempre
esteve, à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos
necessários, já tendo renunciado aos seus sigilos bancário e fiscal.
O PSDB e o senador afastado Aécio Neves,
disseram que, conforme dito pelos próprios delatores, a JBS doou cerca de “60
milhões de reais” para as campanhas do partido em 2014, parte para a campanha
presidencial e parte para as estaduais, conforme registrado no TSE.
E, segundo eles, jamais houve
contrapartida para essas doações o que torna absurdo caracterizá-las como
propina.
A defesa de Lúcio Funaro disse que desde
o primeiro depoimento prestado à PF ele vem respondendo tudo que lhe é indagado
de modo preciso e de acordo com a verdade, que ele não vai comentar a
entrevista e que tudo será respondido nos autos dos processos ou dos inquéritos
em tramitação.
Gabriel Chalita declarou que não pediu
nada para a campanha a Joesley e que toda a arrecadação foi feita pelo PMDB
nacional, que fez a prestação de contas, aprovada pela Justiça Eleitoral.
O ministro Moreira Franco divulgou a
seguinte nota: "É surpreendente a
ousadia e a desenvoltura em mentir do contraventor Joesley Batista. Estive com
ele uma única vez, em um grupo de brasileiros, numa viagem de trabalho em
Pequim, ocasião em que me foi apresentado. E nunca mais nos encontramos. Seu
juízo a meu respeito é o de quem quer prestar serviço e para tal, aparenta um
relacionamento que nunca existiu."
(Por G1)
Eita agora o bicho vai pegar
ResponderExcluirBANDO DE LIXOS...
ResponderExcluirINTERVENÇÃO MILITAR JÁ!!!
ninguém aguenta mais ler esse tipo de reportagem.
ResponderExcluirComo meu saudoso pai dizia "MEU FILHO SO EXISTE DUAS QUALIDADES DE POLITICOS,OS Q ROUBAM E OS Q QUEREM ENTRAR PRA ROUBAR"
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