Foto: tenente Godói |
Logo depois, a Polícia Militar chegou ao
local e iniciou uma troca de tiros com os suspeitos, em que um policial foi
atingido, mas a bala ficou alojada no colete.
Foto: Walter Paparazzo |
“Quando a equipe chegou ao local, os
assaltantes já estavam saindo com uma sacola de dinheiro. Uma troca de tiros
intensa começou. O suspeito que foi preso estava com um revólver calibre 22 que
foi todo descarregado na troca de tiros. O outro fugiu e, segundo testemunhas,
ele estava baleado”, disse o major Cristóvão Lucas, do Batalhão de
Polícia Ambiental.
Ainda de acordo com a PM, tinha um carro
"dando apoio aos assaltantes", que fugiu após a troca de
tiros.
“Ele não chegou a sentir o tiro durante a
ação. Só quando chegou ao batalhão que percebeu que foi atingido. Ele foi ao
hospital apenas para constar que estava tudo bem”, afirmou o major.
“O projétil ficou no colete. O ferimento foi
superficial, como se fosse uma marca de paintball à queima roupa. [...] O
ferimento foi nas costas, um pouco à direita da coluna, na altura do pulmão.
[...] Só fiquei assustado porque o fardamento também foi rompido”,
informou o tenente Godói.
“Dois homens chegaram aqui no posto com uma
garrafa de dois litros pedindo para abastecer. Falei que não podia colocar
naquela garrafa, só nas que tem o selo do Inmetro. Foi quando puxaram a arma e
anunciaram o assalto”, descreveu um frentista do posto, que fica na Av.
Doutor Apolônio da Nóbrega, no Castelo Branco, e sofreu a tentativa de assalto.
“Foram para dentro do escritório do dono,
pegaram o que tinha de pegar e empurraram o dono. Meu colega correu na
delegacia e chamaram os policiais [...] em coisa de um minuto os policiais
chegaram”, continua.
O posto de combustíveis fica a cerca de
100 metros da Unidade de Polícia Solidária do bairro Castelo Branco.
O frentista disse que não sabe o valor
que os suspeitos tentaram levar, mas acredita que não foi uma quantia alta pois
ele já ficam com pouco dinheiro no bolso para frustrar os assaltos que são
recorrentes no posto.
PEDIDO
DE DEMISSÃO APÓS SETE ASSALTOS
Outro frentista pediu demissão após o
assalto desta segunda-feira (10) no posto de combustíveis.
“Essa [vez] foi a pior de todas. O dono se
agarrou com um deles, aí foi na hora da confusão que corri na delegacia para
chamar a polícia. Foi quando a viatura veio e começou o tiroteio”, diz
o frentista que já foi assaltado sete vezes no mesmo posto.
Perguntando se ele vai continuar
trabalhando, ele disse: “infelizmente não. Pedi demissão. Diretamente
levando arma na cara não dá, até porque uma hora pode acontecer. A gente pensa
que não acontece com a gente, mas uma hora pode acontecer”.
O frentista também disse que uma criança
foi refém dos suspeitos que tentaram realizar o assalto.
(Por Gabriel Costa, G1 PB. Supervisão de
Taiguara Rangel)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.