Em fevereiro deste ano a agricultora
Laís Evelin de Sousa, de 27 anos, moradora de Lagoa Seca, estava em casa quando
um amigo do vizinho, em brincadeira de “mela-
mela” de carnaval, jogou cal e acabou atingindo os olhos dela.
“No dia do acidente todo mundo ficou
desesperado. O rapaz não fez por mal, uma brincadeira que teve uma consequência
muito grave pra mim e mudou minha vida. Depois dos primeiros cuidados no
Hospital de Trauma de Campina Grande fui encaminhada para a Clínica Escola da
Unifacisa, onde tive um acompanhamento por vários meses e posteriormente fiz a
cirurgia”, disse a agricultora.
O médico oftalmologista responsável pela
cirurgia da agricultora, Diego Gadelha, destacou que Laís teve um acidente
grave.
O tipo de queimadura química mais grave
que pode acontecer no olho, inclusive mais grave que uma queimadura por ácido,
causando uma deterioração de toda a parte externa do olho e podendo comprometer
a parte interna, levando a cegueira ou perda do globo ocular.
“Ela teve sorte de ter sido atendida
rapidamente e encaminhada para o Hospital de Trauma. Lá foram feitos os
primeiros procedimentos e evitado que o dano fosse maior. Aqui na Clínica
Escola diminuímos a inflamação por alguns meses e quando a fase aguda da doença
passou, optamos por realizar um transplante de células tronco da córnea
conjuntiva do outro olho. Por sorte a queimadura com cal só aconteceu no olho
direito, o olho esquerdo ficou intacto e teve como fazer o transplante”,
afirmou.
Segundo o médico, a Clínica Escola tem
uma parceria com o Hospital de Trauma que vem trazendo muitos benefícios à
população.
“É uma parceria público/privada que já temos
há cinco anos e tem mudado a qualidade de vida das pessoas que sofrem trauma
ocular em toda Paraíba. São realizadas em média de 15 a 20 cirurgias de trauma
ocular na Clínica Escola da Unifacisa que se tornou referência neste tipo de
atendimento no estado”,
destacou.
Ainda de acordo com o oftalmologista,
este é o terceiro caso em que a Clínica Escola realiza um transplante de
células tronco da córnea conjuntiva.
Outro caso foi de acidente de trabalho e
o segundo com uma criança, também no período do carnaval, em que jogaram cal
nos olhos dele.
O médico fez o alerta dos cuidados que
as pessoas devem ter ao manusear ou guardar substâncias químicas para não
oferecer riscos aos adultos e principalmente as crianças.
(Por assessoria)
Caiu no meu polidor de alumínio. E não consigo marcar.perdi 90 % da minha visão de um olho
ResponderExcluirCaiu o que no teu polidor de alumínio?
ExcluirFALAM MARAVILHA DO DR DIEGO GADELHA
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