Policiais da 10ªDSPC cumpriram por volta
das 06h00 desta sexta-feira (11/08) dez Mandados de Prisão Preventiva no Lar do
Garoto, em Lagoa Seca, numa unidade prisional de João Pessoa, na Cadeia Pública
de Monteiro, no Cariri, e no Presídio Provisório de Campina Grande.
Os presos são acusados de participação
na chacina ocorrida no interior da Unidade Padre Otávio no início do mês de
junho onde foram mortos sete reeducandos.
Por serem adultos, eles foram
transferidos para o Presídio de Segurança Máxima, no Serrotão.
A delegada da Infância e Juventude,
Nercília Dantas, informou que as investigações foram intensificadas para se
descobrir qual a participação individual dos acusados e identificar outros
envolvidos.
A PC concluiu, após ouvir 35 testemunhas que além dos dez adultos, onze adolescentes também
participaram da chacina, totalizando 21 envolvidos diretamente.
Os culpados acreditavam que com as três primeiras
prisões realizadas pela Delegacia de Homicídios logo após as mortes, a polícia encerraria
as investigações.
Não foi bem assim.
Para “fechar” as investigações sobre a
carnificina entrou em cena a Delegacia da Infância e Juventude e Crimes Contra
a Infância e Juventude.
Foram mais de sessenta dias ouvindo as
testemunhas.
Herta de França, delegada adjunta da Infância e Juventude, afirmou que a ação da polícia pode ter evitado uma
nova rebelião e outra chacina.
De fato isto estava evidente.
De acordo com os delegados Iasley
Almeida (10ªDSPC) e Luciano Soares (Superintendente da 2ªSRPC), a polícia tinha de informações contundentes que a qualquer momento poderia estourar
outra situação “ainda pior” do que a ocorrida no início de junho.
Iasley e Luciano deixaram claro que a ação
da polícia civil, utilizando todos os instrumentos legais e apoiada pela
justiça, teve a intenção de manter a ordem e a disciplina dentro da Unidade.
Dos dez adultos envolvidos, quatro ainda
estavam no Lar do Garoto; dois estavam numa unidade prisional em João Pessoa,
pois tinham sido transferidos logo após a chacina; outro estava preso em
Monteiro em virtude ter fugido durante a rebelião; e os três restantes já estavam no Presidio Provisório em Campina.
Todos vão responder por organização criminosa, homicídio, tentativa de homicídio, violação de cadáver, danos ao patrimônio com fins de destruição, incêndio criminoso, motim e ameaças.
Todos vão responder por organização criminosa, homicídio, tentativa de homicídio, violação de cadáver, danos ao patrimônio com fins de destruição, incêndio criminoso, motim e ameaças.
(Por www.renatodiniz.com)
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