(Atualizado)
Na noite de 09 de janeiro deste ano os irmãos Marcelino e Marcelo Pereira de Lima foram assassinados a tiros na Ramadinha, em Campina Grande.
Na noite de 09 de janeiro deste ano os irmãos Marcelino e Marcelo Pereira de Lima foram assassinados a tiros na Ramadinha, em Campina Grande.
Pouco tempo depois, no mesmo Bairro, a
polícia registrou o assassinato de Sandro Belarmino Figueiredo.
Nas mortes dos irmãos e de Sandro, os
assassinos estavam numa caminhonete roubada.
O caso foi investigado pela delegada
Tatiana Barros e equipe.
As mortes têm a ver com tráfico nos
Bairros Ramadinha e Bodocongó.
Nesta segunda-feira (07/08) a delegada
reuniu a imprensa para esclarecer que oito pessoas foram presas envolvidas no
triplo homicídio.
Eles, segundo as investigações, têm relação forte e contudente, desde a trama a até a execução.
A "Operação Tríplice", assim
intitulada, cumpriu dois Mandados de Prisão Preventiva em duas unidades
prisionais da capital, um Mandado na Penitenciária do Serrotão, em Campina, e
os demais Mandados foram cumpridos em vários bairros (também de Campina).
Foram presos:
Emerson Sousa Silva, Michel Farias de
Oliveira, Oseas Estevam Sousa Neto, Samuel Albuquerque Barros, Joana D’Arc
Gomes, Carlos Henrique Dantas Lemos, Leonardo Filho Pereira e Ronney Fidelis.
Um homem identificado como Ricardo foi
preso no momento em que praticava o crime de tráfico, porém nada tem a ver com
os assassinatos.
Flávia de Sousa Calixto, mulher de
Leonardo Filho “boca”, está foragida e de acordo com a PC comanda as ações criminosas
“do lado de fora”.
Estas atividades incluem tráfico, roubo, furto e assassinatos.
OS MOTIVOS DAS MORTES
De acordo com a delegada Tatiana, a
morte de Marcelino foi determinada pelos líderes do bando, pois ele estava
traficando na área da Ramadinha e Bodocongó.
Marcelino já tinha sido avisado que o
descumprimento dessa ordem lhe custaria a vida.
O irmão dele, Marcelo, foi morto numa
situação de testemunha ocular e reconheceu os executores.
Já a morte de Sandro serviu como uma
espécie de abafa ou queima de arquivo, pois se acordo com a PC, ele apontou
onde estava o alvo (Marcelino).
Os assassinos de Sandro (que foram os
mesmos que mataram Marcelino e Marcelo) acreditavam que Sandro seria uma testemunha
perigosa em desfavor da organização.
No entanto os executores das três mortes
ignoraram as investigações realizadas pela PC e IPC.
Os acusados não contavam que no celular
de Sandro estavam armazenados conversas e contatos que ajudariam no
esclarecimento de tudo.
Não contavam também que exames periciais
na picape poderiam desmantelar toda trama.
Havia sangue na carroceria caminhonete onde Sandro foi morto.
ENTENDA
ENTENDA
Sandro, segundo a delegada Tatiana,
apontou a casa dos irmãos.
No dia 10 de janeiro a delegada
declarou: “Os crimes têm relação sim; sem sombra de dúvidas. Pelos levantamentos
preliminares que a nossa equipe fez, o Sandro (que foi a vítima encontrada na
Ramadinha) foi que apontou às vitimas (Marcelo e Marcelino) para os executores
e posteriormente ele foi executado. Foi queima de arquivo. O Sandro levou os
executores as duas primeiras vítimas”.
Os crimes ocorreram entre 20h00 e 20h30.
Marcelo Pereira de Lima, de 36 anos, e
Marcelino Pereira de Lima, de 45, foram assassinados com tiros de espingarda
calibre “12” e de outro tipo de arma na Rua Elias Fialho Araújo.
Um deles morreu na frente da casa onde
morava e o outro no terraço.
Marcelo sofreu um disparo no rosto e
Marcelino vários disparos no tórax.
Já na Avenida Plínio Lemos, Sandro, de
20 anos, foi encontrado morto com um disparo na cabeça.
Ele morava na Rua Adelino de Melo, em
Bodocongó.
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