Desde que foram desligados das funções que
exerciam como agentes socioeducativos nas unidades de responsabilidade da
FUNDAC estima-se que 400 servidores não tenham recebido suas indenizações.
Empresas contratadas pela FUNDAC,
responsáveis pelos pagamentos desses terceirizados, simplesmente empurraram o caso
com a barriga.
Esses “ex-terceirizados” estão passando
por momentos críticos sem receber o dinheiro que têm direito e sem nenhuma
resposta das duas empresas que os contrataram..
“Entrou empresa, saiu empresa, e a coisa foi
se avolumando” disse uma dessas vítimas ao www.renatodiniz.com.
“Existe um caso de uma empresa a ‘SL’ que
abriu falência há quase dois anos e deixou um pessoal sem receber as indenizações
que eles têm direito. E a última que saiu agora em junho, a 'API', devidos às mudanças na
FUNDAC (por causa do processo seletivo), ainda não deu nenhuma satisfação a
quem ela contratou para exercer as funções de agente socioeducativo. Essa
empresa, inclusive, continua funcionando normalmente, mas não nos dá satisfação
alguma”, afirmou o ex-funcionário.
Em Campina Grande, por exemplo, aproximadamente
80 ex-funcionários estão esperando uma posição da empresa.
Eles cumpriram suas funções no Lar do
Garoto em Lagoa Seca.
A empresa não presta mais serviços a
FUNDAC.
“O pior é que a empresa atribui à
responsabilidade a FUNDAC dando conta de que a FUNDAC não repassou dinheiro
para o pagamento e consequentemente não pode nos pagar. Em contrapartida as
informações que a gente recebe da FUNDAC é que o dinheiro já foi repassado para
a empresa ‘API’. Nesta história, nós somos os prejudicados”, completou outro
ex-funcionário.
“Nós não sabemos mais a quem recorrer. Fomos
abandonados”.
Existem causas na justiça contra uma
empresa SL, mas até agora ninguém recebeu indenização.
As indenizações variam de acordo com o
tempo de serviço de cada um.
O grupo de ex-funcionários dessas empresas
que procurou o www.renatodiniz.com
esclarece que o objetivo que alguém se pronuncie sobre o caso.
“É inaceitável esse silencio e essa falta de
compromisso. É preciso que o responsável esclareça esta situação”,
concluiu mais um desempregado.
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