Suicídio é um assunto que se fala pouco,
mas muitos são os casos em que as pessoas tiram a própria vida.
Os números só aumentam.
É quase um tabu se falar sobre este
assunto.
Fora as doenças, no Brasil, o índice
perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito.
Com o objetivo de mobilizar a sociedade
civil e promover ações de combate ao suicídio desde 2014, no mês de setembro, acontece
mundialmente a Campanha Setembro Amarelo.
Por isso IPC realizou no dia 23, no
auditório do Núcleo de Polícia Científica de Campina Grande, o I
Fórum de Prevenção e de Combate ao Suicídio*.
Na ocasião os especialistas apresentaram
a casuística mundial e na região de Campina Grande.
Segundo o Perito Oficial Criminal, Renê
Brito, em 2017 houve um aumento significativo no número de suicídios em
comparação com 2016 em Campina Grande.
Dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS) demonstram que no Brasil 12 mil suicídios aconteçam por ano, enquanto no
mundo são mais de 800 mil ocorrências, isto é, uma morte por suicídio a cada 40
segundos.
Ainda estima-se que para cada morte
existem 26 tentativas.
O Perito Oficial Criminal Maxwell Dias
discutiu a perícia em local de suicídio exemplificando o desafio da perícia na
revelação dos casos.
Já a Perita Oficial Químico Legal,
Idylla Tavares, descreveu casos mundiais e locais sobre o uso de substâncias
tóxicas que são utilizadas de forma individual ou coletiva para fins de
suicídio.
A psiquiatra Tatiana Almeida alertou
para responsabilidade dos profissionais de saúde e da sociedade que devem estar
preparados para reconhecer indivíduos em situações de risco promovendo meios de
prevenir a consumação do ato.
Um voluntário relatou o trabalho do CVV
no atendimento de pessoas que procuram o serviço muitas vezes já nos momentos
finais de suas vidas em busca de alguém que possa ouvi-las.
Já o médico, Rivaldo Junior, alertou
para a alta incidência de suicídios entre a população transgênero e sua relação
com a exclusão social sofrida por esse grupo.
Por fim, o psicólogo Luciano Edgley
chamou atenção sobre a importância da família na construção psicológica do
indivíduo que deve prepará-lo desde criança para superar as frustrações ao longo da vida.
*O evento foi promovido pelo Instituto
de Polícia Científica (IPC) em parceria com a Federação Internacional de Alunos
de Medicina da Unifacisa (IFSMA - FCM-CG).
(Redação com informações da assessoria)
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