Margaret Gilbert tem 103 anos.
Ela tinha um filho único chamado Richard,
de 75 anos.
Os dois sempre moraram juntos e ele
costumava cuidar dela.
Mas os papéis se inverteram quando ele
foi diagnosticado com câncer em estágio terminal.
A idosa passou a ter que tratar do
filho, apesar das naturais limitações que a idade trouxe.
“É
um trabalho terrivelmente difícil. No outro dia, ele caiu da cama”, conta
ela.
“Foi um esforço terrível para levantá-lo. Eu
liguei para a minha vizinha. Uma vizinha muito gentil. Ela veio aqui a 1 hora da
manhã e me ajudou.”
Na Inglaterra, existem mais de 92 mil
“cuidadores” com mais de 85 anos.
São pessoas que, por uma circunstância
ou outra, acabaram tendo que cuidar de parentes ou amigos, mesmo tendo idade
avançada.
Margaret tinha medo do que pudesse acontecer
com o filho se ela adoecesse e não pudesse mais cuidar dele.
Richard acabou morrendo um tempo depois,
em um lar de idosos.
“Eu sinto muito a falta dele”, diz
Margaret.
“Eu ter vivido tanto tempo... É um sentimento
estranho, na verdade”, afirma.
(Por BBC)
COMO DIZ O DITADO,''MÃE É MÃE''...
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