O deputado federal Francisco Floriano
(DEM-RJ) levou a mulher, uma irmã e um filho do traficante, Márcio dos Santos
Nepomuceno, o Marcinho VP, além das esposas de outros dois criminosos, para uma
audiência em Brasília com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, em julho
deste ano.
O deputado pediu a Torquato que
revogasse a proibição de visitas íntimas nos presídios federais de segurança
máxima, decretada havia dois meses pelo governo brasileiro.
Segundo a reportagem, publicada no
jornal O Globo deste sábado (05/11),
o deputado disse que o ministro respondeu que o caminho não era com ele.
Em entrevista, na tarde deste sábado, o
deputado deu mais detalhes sobre a audiência.
"Foi pedida oficialmente, foi
pedida por meios alegando o que seria. Que era questão dos requerimentos dos
direitos dos familiares dos internos e sem distinguir quem era A ou B ou C",
afirmou Francisco Floriano.
O encontro não aparece nos registros
oficiais da agenda do ministro Torquato Jardim, mas o Jornal Nacional confirmou
com uma fonte do ministério, que a audiência aconteceu no dia 04 de julho,
durou vinte minutos e que embora o ministro soubesse que se tratava de
assistência social a famílias de presidiários, foi surpreendido com a presença
dos parentes dos presos.
O ministro da Justiça está numa espécie
de quarentena desde que expôs sua visão sobre as relações de autoridades do Rio
de Janeiro com o crime organizado.
Em entrevista, no início da semana,
Torquato Jardim disse que o comando da PM é indicado por deputados e que
comandantes de Batalhões são sócios do crime organizado.
E isso provocou a ira de aliados do
presidente Michel Temer.
Na semana passada, o governador Luiz
Fernando Pezão pediu ao Supremo Tribunal Federal que cobre explicações do
ministro.
A Comissão de Segurança Pública da
Câmara quer convocá-lo para que ele dê nomes aos bois.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ) cobrou uma manifestação pública do governo.
Mas, apesar do que o próprio Palácio do
Planalto chamou de “climão” provocado por Torquato, a ordem é esperar a poeira
baixar.
Aproveitando o recesso do feriado
prolongado, o próprio presidente Temer apaziguou os ânimos e o ministro
Torquato esteve duas vezes nesta sexta-feira (03) no Palácio do Jaburu.
O ministro saiu deixando claro que
adotou um silêncio bíblico, citando até a sabedoria de Salomão, que nos ensina
que há tempo de falar e tempo de calar.
Depois, de falar demais Torquato, agora,
está no segundo tempo, calado.
(Por Jornal Nacional)
Bandidalhada imunda. Nada mais surpreende nessa facção criminosa que é esse governo.
ResponderExcluirIsso é até normal acontecer nesse Brasil, onde os "políticos" são financiados pelo tráfico de drogas, por isso esse país nunca vai sair do buraco enquanto tiver bandidos no alto do governo e populares vendendo seus votos
ResponderExcluirVamos lá povo brasileiro 2018 vem aí pra vocês votar nesses vagabundo que é financiado pelo o trafico.
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