A presidente da Associação dos Policiais
Civis de Carreira da Paraíba - ASPOL, Suana Melo, e a diretora de Finanças,
Evellyne Pontes, se reuniram com o secretário de Segurança Pública e Defesa
Social do Estado, Claudio Lima.
No encontro, foram discutidos assuntos
de interesse da categoria investigativa, a exemplo da proposta de recomposição
salarial, pagamento do subsídio, promoções funcionais, correção do PPUP para
nível superior, coletes, transferências injustificadas no âmbito das
superintendências, imposições para servidores atuarem em desvio de função e
assédio moral.
De acordo com Suana Melo, os números de
redução de violência na Paraíba demonstram que os policiais civis são
merecedores de reconhecimento em todos os âmbitos.
“O secretário tem compreendido que as
demandas que a ASPOL/PB trouxe até então, sempre objetivaram a melhoria do
trabalho policial e a satisfação das categorias. Sobre promoções, ele informou
que um texto de Medida Provisória já foi encaminhado para o governador Ricardo
Coutinho. Após aprovação, será publicado edital de promoções, possivelmente até
o final do ano. O que atrasou um pouco mais foi o fato de não ter vagas para
alguns cargos da classe especial”, explicou.
A presidente acrescentou que foram
sugeridas alterações face à ausência de vagas para classe especial do cargo de
Agente de Investigação, Perito Oficial Criminal, Técnico em Pericia e Delegado.
Para as outras classes há bastantes vagas para a categoria investigativa e de
apoio.
“Esperemos que novas vagas possam ser
criadas, a fim de contemplar todos os policiais civis, já que o impacto financeiro
é pequeno. E mesmo que isso não aconteça, muitos já serão contemplados”,
frisou Suana.
PIOR
SALÁRIO DO BRASIL
Durante a reunião, ainda foi apontado
que os investigadores criminais da Paraíba estão vivendo momentos difíceis, com
um salário defasado, que hoje é o mais baixo do país, ainda passando por perdas
relevantes após a aposentadoria.
“Temos um quadro com mais de 700 policiais
aptos à aposentadoria. Isso gera um desfalque grande para o trabalho
investigativo e para o atendimento à população se considerarmos que o efetivo é
de aproximadamente 2.200 policiais”, alertou a diretora de Finanças,
Evellyne Pontes.
A presidente Suana Melo ainda
acrescentou que a Paraíba atingiu metas que elevaram o Estado no cenário
nacional, com bons índices de redução de homicídios.
“Ouvimos que ‘é preciso fazer para merecer’,
e todos os índices já divulgados mostram que a polícia paraibana vem fazendo
sua parte, e por isso, merece o reconhecimento, não com verbas transitórias,
mas com um salário digno. Confiamos no compromisso firmado pelo Governo do
Estado em relação ao pagamento da segunda etapa de incorporação de plantões,
prevista para janeiro de 2018, e ainda acreditamos que a recomposição salarial
é possível, porque já apresentamos aos auxiliares do Executivo uma proposta
responsável, viável e baseada em um estudo sobre o panorama financeiro da
Paraíba, inclusive, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal”, destacou
Suana.
ENTREGA
DE COLETES
Na visita à Secretaria da Segurança e da
Defesa Social, a ASPOL também se reuniu com o investigador Ailton José dos
Santos Silva, subgerente de Elaboração e Execução de Projetos e Convênios da
pasta, que confirmou a entrega de coletes balísticos para os policiais civis
até dezembro deste ano.
“Comemoramos a compra desses equipamentos e
as entregas até o fim de 2017, porque a Polícia Civil sabe quem verdadeiramente
foi responsável por reivindicar a necessidade de coletes. Os investigadores,
mesmo com coletes vencidos, fizeram e fazem o melhor pela sociedade. Para o
policial, a falta de equipamento de proteção individual (EPI) faz a diferença
entre a vida e a morte. Nosso esforço em divulgar tal problemática tem o
objetivo de alertar para que uma tragédia não ocorra. O secretário Cláudio Lima
desde o ano passado se comprometeu em iniciar a licitação e de fato o fez”,
reconheceu a presidente.
(Por ASPOL/Assessoria)
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