Nesta terça-feira (12/12), às 15h00, na
sede da OAB em Campina Grande a diretoria da ASPOL – Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba se reúne
com a categoria para traçar planos e estratégias diante do que aconteceu na
assembleia legislativa por ocasião da aprovação do Projeto de Lei 1.664/2017 que
tratou de promoções, acumulações de delegacias e plantões extraordinários.
“O texto aprovado durante sessão do dia 5 na
Assembleia Legislativa contém vários pontos que beneficiam apenas um pequeno
grupo da Polícia Civil”, disse Suana Melo, presidente da ASPOL.
Ela exemplificou que “um
remanejamento aumentou de 60 para 120 o número de vagas da classe especial
apenas para delegados. A lei aprovada ainda traz outros pontos que comprometem
a transparência e a justiça de atos administrativos, aumentando a sensação de
que existem tratamentos diferentes para as categorias que compõem o Grupo
Polícia Civil”.
Ou seja: como se não bastassem as
constantes e intermináveis posturas anti-policiais de parte da sociedade, agora
a própria polícia cuida de dividir a própria polícia.
Delegados num canto e as demais categorias
sem apoio algum, a não ser da ASPOL - Associação dos Policiais Civis de
Carreira da Paraíba.
Trataram os investigadores criminais, ou
agentes de investigação como algo simplesmente descartável.
O resultado é uma categoria revoltada e desestimulada.
Suana explicou que durante três semanas,
a ASPOL, o Sindicato dos Peritos Oficiais - SINDPERITOS, da Associação dos
Servidores da Polícia Científica - ASPOCEP e a Associação dos Técnicos em
Perícia e Necrotomistas – ATENEPOL, que representam 87% da Polícia Civil,
acompanharam as discussões e informaram aos deputados sobre os reais objetivos
do projeto de lei, mas apenas uma das cinco emendas apresentadas pelas
entidades representativas foi aprovada.
“Essa emenda, que chamamos de EMENDA DA
TRANSPARÊNCIA, tem como objetivo de dar publicidade às escalas de plantão,
apesar de isso já ser um princípio da administração pública, atualmente não há
constância nem padrões para essas publicações em todo o Estado”, disse.
Já Valdeci Feliciano, vice-presidente da
ASPOL, frisou que “existem policiais que estão há um ano trabalhando em mais de uma cidade
sem receber indenização por essas acumulações, que praticamente só tem ocorrido
para os delegados. Esperamos que a Delegacia Geral cumpra com o que foi
acordado com a Secretaria de Administração, Livânia Farias, com publicações
mensais, respeitando todos os cargos que compõem a Polícia Civil, sem
privilégios”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.