Sandro Vieira da Silva, 43 anos, que foi
preso na semana passada pela polícia civil acusado de uso de documento falso,
falsidade ideológica e abuso sexual contra adolescentes que sonhavam em ser jogador
profissional de futebol, foi espancado por um grupo de presos no Presídio
Padrão de Campina Grande.
A “surra” aconteceu menos de 48 horas após
ter sido levado para o Presídio.
A agressão aconteceu dentro de uma das
celas, momentos antes do banho do banho de sol.
Sandro estava em uma cela com mais 59
detentos.
O espaço tem cerca de 50 metros
quadrados e é destinado a todos os presos que tem problemas de convivência ou
respondem por crimes sexuais.
Ele teve ferimentos leves, foi levado
para o Hospital de Trauma e atualmente está na enfermaria.
Os detentos suspeitos da agressão serão
transferidos.
Sandro foi preso em flagrante por policiais
da Delegacia de Crimes contra a Infância e Juventude.
Ele cumpria pena por estupro no regime
semiaberto, no Monte Santo.
A
PRISÃO
“Sandro Vieira da Silva se apresentava como
treinador de futebol e chegou a criar uma empresa denominada Grupo Sandro
Silva, utilizando CNPJ falso, fazia uso de identidade falsa em nome de Sandro
Brasil Vieira desde o ano de 2009 quando foi preso pela prática de crime de
estupro de vulnerável contra 04 menores de idade”, informou o delegado
seccional Henry Fábio
Em 2015 Sandro passou a cumprir a pena
no regime semiaberto, se recolhendo a noite no presídio no Presídio Monte
Santo, e durante o dia voltou a exercer a mesma atividade de treinador de
futebol.
Este ano, prossegue Henry Fábio, “a
Delegacia de Crimes Contra a Infância e Juventude passou a receber denúncia de
que ele estaria praticando abuso sexual contra adolescente nas mesmas circunstâncias
dos fatos ocorridos no ano de 2009”.
SE ESCONDIA POR TRÁS DE ESCOLINHA
Quando foi preso Sandro portava duas
identidades.
A PC encontrou na residência dele uma
pasta com documentos, procurações assinadas pelos pais dos alunos autorizando
as crianças frequentarem a escolinha de futebol, papeis timbrados com marcas da
prefeitura de Campina Grande e do Governo do Estado, entre outros.
Em entrevista que concedeu a Patrulha da
Cidade/TV Borborema nesta sexta-feira (23/02) Henry Fábio acrescentou que o acusado
usava a escolinha como fachada, mas o objetivo era abusar dos meninos com a
falsa promessa de colocá-los num grande clube.
Caso houvesse recusa ou algo parecido
ele os prejudicaria.
O delegado afirmou também que os
próprios familiares denunciaram o acusado.
A PC acredita que novas denúncias devem
surgir a partir de agora.
(Redação com Cláudia Gomes/TV Borborema)
Era pra ter matado esse lixo, já imaginou quantas infâncias esse imundo destruiu?
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