O presidente Michel Temer decidiu
decretar intervenção na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro.
O decreto deve ser assinado no início da
tarde desta sexta-feira (16/02).
Com essa medida, as Forças Armadas
assumem a responsabilidade do comando das Polícias Civil e Militar no estado do
Rio.
A decisão ainda terá que passar pelo
Congresso Nacional.
Durante a intervenção, a Constituição
Federal não pode ser alterada, o que pode afetar o andamento a reforma da
Previdência, que é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e tem votação
marcada para a semana que vem.
Dentro do governo, foi discutida a
hipótese de suspender a intervenção durante a votação da Previdência, e depois
retomá-la. Mas ainda não há definição sobre essa estratégia.
Segundo ministros do governo, o período
da intervenção vai até o dia 31 de dezembro de 2018.
A decisão foi tomada após reunião de
emergência no Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira (15).
A intervenção na segurança teve a
anuência do governador Luiz Fernando Pezão.
Temer designou também que o General
Walter Souza Braga Neto, do Comando Militar do Leste, será o interventor.
Ele foi um dos responsáveis pela
segurança durante a Olimpíada do Rio, em 2016.
O Congresso Nacional será convocado para
apreciar o decreto, como prevê a Constituição.
Cabe agora ao presidente do Congresso,
Eunício Oliveira, convocar em até 10 dias a sessão para que Câmara e Senado
aprovem ou rejeitem a intervenção.
A reunião foi longa.
Estavam no Palácio da Alvorada o
governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, os ministros Raul Jungmann, da Defesa,
Torquato Jardim, da Justiça, Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança
Institucional, Henrique Meirelles, da Fazenda, Dyogo Oliveira do Planejamento e
Moreira Franco, da secretaria geral da presidência. Além dos presidentes da
Câmara, Rodrigo Maia e do senado, Eunício Oliveira.
Participantes do encontro relataram que
o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi, inicialmente, contrário a essa
solução para a escalada da violência no Rio.
Mas depois foi convencido a aceitar a
decisão já que o próprio governador estava de acordo.
O texto do decreto foi escrito durante o
encontro.
Eunício Oliveira disse que, até o fim da
reunião, não ficou estabelecido o período que a intervenção vai durar.
A reunião, logo após o carnaval, ocorreu
em meio à escalada de violência registrada no Rio de Janeiro.
Houve arrastões, assaltos nos blocos,
pessoas foram roubadas a caminho da Sapucaí, saque a supermercado, entre outros
crimes, da Zona Sul até a Zona Norte da capital.
Além disso, três PMs foram mortos
durante o carnaval.
O governador Luiz Fernando Pezão admitiu
que houve falha no planejamento de segurança.
"Não estávamos preparados. Houve
uma falha nos dois primeiros dias, e depois a gente reforçou aquele
policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso", disse na
quarta-feira (14).
(Por Giovana Teles e
Gioconda Brasil, TV Globo, Brasília)
Séria o ideal para todo Brasil intervenção militar!
ResponderExcluirSE DEUS QUISER,EM BREVE SERÁ NO BRASIL TODO.
ResponderExcluirFAZ TEMPO QUE ANSEIO UMA INTERVENÇÃO MILITAR.
MELHOR OS MILITARES DO QUE ESSA DEMOCRACIA LIXO QUE SÓ DEFENDE BANDIDOS.