Quem acompanha futebol nas redes sociais
deve ter se deparado com o post do palmeirense William de Lucca, que se queixou
dos cantos homofóbicos da torcida alviverde durante o jogo contra o São Paulo,
no Allianz Parque.
Após a repercussão, o jovem deu uma
entrevista ao programa Seleção SportTV e emocionou Walter Casagrande, que fez
um desabafo pessoal.
O comentarista apontou que a dor é parecida de quando ele
é ofendido por histórico de dependência química.
“Essa atitude foi fantástica. Apoiei e
gostei muito. A pessoa que está em casa pode achar muito fáci defender ou
atacar, porque não sente na pele. Eu sinto na pele porque sou dependente
químico. O que me ofendem nas redes sociais, me chamam de viciado, drogado… Não
posso falar nada de ninguém por causa do meu passado. Quem sou eu para falar de
alguém se fiquei internado. Eu sofro isso diariamente”, disse.
O ex-jogador disse ter sofrido esse tipo
de ataque quando criticou abertamente Neymar.
Na ocasião, Casão disse que a
imprensa e os torcedores “passam a mão o tempo todo” no atacante do PSG.
“Coisa simples, fiz um comentário dentro
do futebol, as ofensas contra mim vieram nesse sentido: drogado, viciado. Sei o
que esse rapaz sofre, de outra maneira. Dói do mesmo jeito. A dor que ele sente
quando é ofendido em redes sociais é a mesma que eu sinto. Só eu sei o quanto
me esforço para não usar droga”, declarou o comentarista.
(Veja SP/MSN)
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