(Atualizado)
Ao meio-dia desta terça-feira (20/03) Policiais civis prenderam em João Pessoa, no Bairro Funcionários, o acusado de ser o autor intelectual da morte do escrivão da PC Marcos Antônio Rosas.
Ao meio-dia desta terça-feira (20/03) Policiais civis prenderam em João Pessoa, no Bairro Funcionários, o acusado de ser o autor intelectual da morte do escrivão da PC Marcos Antônio Rosas.
O crime ocorreu na noite de 03 de
outubro de 2016 em Arara, no Curimataú.
("Nego pó") |
Contra Alif Ghemerson Oliveira da Silva,
o “nego pó”, de 24 anos, foram cumpridos Mandados de Prisão oriundos das
Comarcas de Arara e Solânea.
Em poder do acusado foi apreendida uma
pistola “.40” e munições de espingarda calibre “12”.
A captura dele foi uma ação da Delegacia
de Homicídios de João Pessoa.
As investigações do caso foram da 21ªDSPC.
A mulher de “nego pó”, Bruna Raissa, de
23, também foi presa, pois havia um Mandado de uma das Comarcas por associação
ao tráfico.
O delegado Luciano Soares, chefe da
2ªSRPC disse ao renatodiniz.com que “Marcos estava em Arara havia poucos meses e
estava investigando o tráfico de droga na região, juntamente com a equipe de
lá. Era ‘tolerância zero’. Inclusive os homicídios ocorridos em decorrências do
tráfico. Diante dessas investigações algumas pessoas já tinham sido presas e
menores também tinham sido apreendidos”.
Essa investida contra o tráfico estava
incomodando e causando estrago aos negócios dos traficantes.
“O ‘nego pó’ estava preso em João Pessoa, assim
como o pai dele (que é o ‘coroa’ – que comanda o tráfico), e eles estavam tendo
prejuízos em suas atividades. Celulares foram apreendidos e mensagens nestes
aparelhos apontavam o envolvimento de ‘nego pó’ em Arara e cidades vizinhas,
como Solânea, por exemplo. Isso incomodou”, contou o superintende.
Luciano Soares acrescentou que “ele, ‘nego
pó’, orquestrou a morte do Marcos. Inclusive em um dos celulares apreendidos
tem uma postagem dele mostrando uma foto das armas que seriam enviadas para o
pessoal cometer homicídio contra o policial. Essas armas foram apreendidas com
os executores (acusados) que foram presos logo após o crime e isto vincula o ‘nego
pó’ ao homicídio”.
O que causou surpresa é que três meses
após o crime do PC, mesmo com tantas evidências, o acusado foi posto em
liberdade por decisão judicial.
A polícia civil (21ªDSPC) não desistiu e
nesse “intervalo” “nego pó” obteve mais dois Mandados de Prisão.
De acordo com o delegado Diógenes
Fernandes, a polícia suspeita de que ele seja responsável por cerca de 20 execuções
de devedores do tráfico nas cidades de Arara, Cacimba de Dentro e Solânea entre
os anos de 2014 e 2017.
“Os executores que foram enviados para esta
região foram todos presos”, informou o delegado.
“‘Nego pó’ morava em apartamento e tentava
comandar o tráfico de longe”.
Nove pessoas acabaram indiciadas pela
morte de Marcos.
Em relação mulher do acusado foram
comprovados vários depósitos em conta, mostrando a sua associação com a
atividade criminosa do marido.
O
CRIME DO ESCRIVÃO
(Escrivão Marcos Rosas) |
Marcos Antônio Rosas, de 60 anos, foi
morto a tiros quando participava das comemorações da festa do prefeito eleito
de Arara, no Curimataú.
O crime ocorreu numa das principais ruas
do Centro por volta das 21h00.
Ele se divertia com amigos e familiares
quando dois homens numa moto chegaram e sem dirigir uma só palavra, foram logo
atirando.
“Marcos Rosas” morreu na hora vítima de
dez disparos.
Havia um terceiro acusado.
Outras quatro pessoas que foram
atingidas pelos disparos, foram socorridas para o Hospital de Trauma, porém sem
gravidade.
O policial morto trabalhava em Arara.
Quinze equipes da polícia civil com
apoio da PM foram mobilizadas para a captura dos acusados.
A região de Arara foi praticamente toda
vasculhada.
Já na madruga da terça-feira (04 de
outubro), por volta das 04h00, num sítio em Cacimba de Dentro, na mesma região,
a polícia localizou uma casa onde estavam os acusados.
Houve troca de tiros e um deles morreu.
Cinco pessoas foram presas.
A polícia encontrou armas no local.
Entre os presos estavam dois que
participaram da execução do escrivão.
Todos foram levados para Solânea.
O terceiro envolvido foi justamente o
que acabou morto na troca de tiros.
Parte era de João Pessoa.
Três revólveres foram aprendidos.
O morto foi identificado como Cláudio
Roberto, de 16 anos.
Foram presos: Pedro da Silva, Pedro
Felinto e Adriano Fidelis.
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