*Polícia Militar não foi informada do roubo
Um bandido usou de sangue-frio, ousadia e
malandragem para praticamente sozinho assaltar a agência dos Correios de Esperança
na manhã desta sexta-feira (27/04).
Por volta das 07h40 um carteiro, de 40
anos de idade, chegou ao local de trabalho acompanhado de um estranho.
De acordo com a polícia civil, ele foi abordado
por este homem de arma em punho na porta de casa, quando saía para a agência.
O estranho disse que tinha sequestrado o
filho do carteiro e deu detalhes da roupa do menino que tinha ido para escola e
se ele não “ajudasse”, o filho seria morto.
Ainda, segundo a polícia civil, nos
Correios o bandido já foi rendendo o vigilante de que roubou a arma e o colete
balístico.
Quem chegava ao local (funcionários) era
abordado e rendido.
O ladrão “sempre dizia” que “se
fizessem alguma coisa o filho do carteiro seria morto”.
A polícia acrescentou que “o
assaltante aguardou o cofre ser aberto (pois o equipamento segue um horário
padrão), retirou todo o dinheiro e na saída mandou que todo mundo aguardasse
dez minutos até que o filho do carteiro batesse à porta”.
Passados os dez minutos, ninguém bateu a
porta.
Depois ficaram sabendo que o filho do
funcionário sequer havia saído da escola.
Para a PC, ao menos duas pessoas
participaram do assalto, “pois ele recebia ligações constantes pelo
celular”.
O valor levado não foi informado.
O caso chegou ao conhecimento da polícia
militar às 09h30.
Ela não foi comunicada do crime e sim a
polícia civil.
Se os policiais do 15ºBPM tivessem sido
informados certamente que diligências teriam sido realizadas com exatidão.
A PM na região do 15ªBatalhão já prendeu
em flagrante delito dezenas de assaltantes.
A polícia militar é uma instituição parceira e no
Batalhão de Esperança existe uma equipe extremamente diligente no Serviço de Inteligência.
Em conjunto com a PC e PF tem
demonstrado êxito e responsabilidade.
O roubo agora fica sob a investigação da
polícia federal que certamente, por parceria, vai solicitar apoio da PM para
prender o bandido.
Tem caroço no angu.
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