Policiais da 12ªDSPC prenderam mais um
envolvido na morte do ex-presidiário Irailton da Silva, “irá”, ocorrida na
manhã de 27 de março em Montadas.
Trata-se de Francisco de Assis da Silva,
o “pinguim”.
“Irá” foi praticamente vítima de uma
tocaia armada por quatro criminosos.
("Pinguim") |
No dia do crime a PC prendeu em
flagrante José Rodrigues de Sousa e “pinguim” foi capturado nesta terça (29/05)
mediante um Mandado de Prisão Preventiva.
O celular dele ficou na cena do crime,
dentro de uma casa, aonde “irá” tentou se refugiar.
A partir de então a PC desmantelou toda
trama.
Danilo Orengo, delegado seccional,
informou que a morte de Irailton aconteceu em razão dele “atrapalhar” as ações
de roubo, furto e outros delitos cometidos por bandidos em Montadas.
“Irá” era bastante respeitado pela
bandidagem que via nele um empecilho para
as ações criminosas.
“Ele era uma espécie de protetor dos
moradores”.
ENTENDA
O CASO
Irailton da Silva, “irá”, de 38 anos,
foi morto a tiros dentro de uma casa na saída de Montadas para o município de
Pocinhos tentando fugir dos seus algozes.
Ele estava cuidando de amimais em frente
à residência onde morava quando os assassinos se aproximaram.
Um deles começou a atirar.
Irailton correu para escapar, entrou na
casa de um agricultor, mas acabou baleado na sala com dois disparos (um no
tórax e outro nas costas).
Informações também dão conta de que a
vítima teria sofrido uma paulada na cabeça.
Os criminosos estavam na espreita, em um
carro, esperando o “momento certo para agir”.
Ele era casado e tinha filhos menores.
O advogado Alípio Neto, que defendeu
Irailton em um júri e algumas ações na justiça, garantiu que seu cliente não
tinha condenação e não estava mais com problemas no judiciário.
Na tarde da mesma terça (27/03) policiais
da 12ªDSPC prenderam um acusado de ser um dos autores da morte do
ex-presidiário.
Com José Rodrigues de Sousa, o “teco”,
foram encontradas armas.
Um celular foi fundamental para que a PC
esclarecesse o crime.
Todos os membros da associação criminosa
foram identificados.
São eles: “Paulistinha”, Francisco de
Assis da Silva, o “pinguim”, um adolescente e "teco".
Na época (dia 28) o delegado Danilo
Orengo falou sobre o caso em entrevista que concedeu a Patrulha da Cidade/TV
Borborema/SBT.
*O CELULAR E AS ARMAS ENTERRADAS
“Nos deparamos na cena do crime com um
celular que não fazia parte do contexto dos familiares da vítima, nem da esposa
da vítima. Automaticamente a polícia apreendeu este celular e de posse desse
aparelho (que era de um dos envolvidos conhecido como ‘pinguim’) conseguimos
desvendar toda associação criminosa. Prendemos um deles em flagrante (‘teco’).
Inclusive todas as armas que foram utilizadas na ação criminosa – 4 armas –
foram localizadas enterradas na residência do acusado (‘teco’)”.
*O MOTIVO DA MORTE
“Na
verdade a vítima era tida como ‘protetora’ da população local e intimidava as
pessoas que cometiam alguns ilícitos na localidade. Diante desse fato ele tinha
alguns inimigos (inimigos estes) que vivem no mundo do crime e ontem (terça,
27) planejaram o assassinato da vítima, conseguiram executar a vítima, mas
consequentemente a polícia civil conseguiu identificar todos os ‘meliantes’...
Os que não foram presos em flagrante serão devidamente representados pela Preventiva
(Prisão Preventiva) e responderão por tráfico de droga, associação criminosa e
por homicídio qualificado”.
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