Um homem foi preso na manhã
desta quarta-feira (31/10), em Campina Grande, suspeito de participar
do assassinato do estudante universitário Higor Natan Norges, em
outubro de 2014.
Havyd José Pereira Lins foi
preso no balcão da loja onde estava trabalhando, na Avenida Assis
Chateaubriand, no Bairro Jardim Paulistano.
O universitário, de 21 anos,
morreu no dia 7 de outubro de 2014 após ser baleado duas vezes no
momento em que chegava no condomínio em que residia, no bairro dos
Bancários, na Zona Sul de João Pessoa.
Segundo informações
levantadas pela Polícia Militar, pouco depois do assassinato, dois
homens em uma motocicleta teriam abordado a vítima e atirado duas
vezes contra o jovem.
Os tiros atingiram o pescoço
do universitário que morreu no local antes de receber atendimento
médico.
A Polícia Militar tinha
recebido informações de que o acusado estava em Campina Grande,
realizou levantamentos sobre ele durante os últimos 30 dias e
cumpriu, nesta quarta-feira, o mandando de prisão preventiva
expedido pelo 2º Tribunal do Júri da capital.
Havyd José era o último
foragido do caso.
A delegacia de homicídios de
João Pessoa que investigou o crime, apontou que a morte foi uma
execução e não latrocínio (roubo seguido de morte).
O assassinato teria sido
motivado por um relacionamento ocorrido entre um dos suspeitos e a
namorada da vítima, conforme informou na época o delegado Reinaldo
Nóbrega, responsável pelas investigações.
ENTENDA O CASO
Em entrevista, o pai da
vítima, Édson Borges, disse que o filho era um rapaz comprometido
com o trabalho, universidade e que planejava se casar.
Dias depois, a Polícia Civil
descartou a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) da
linha de investigação, no caso do estudante.
O responsável pela
investigação do crime, o delegado Reinaldo Nóbrega, revelou na
sexta-feira 10 de outubro de 2014, que o crime foi uma execução.
Um dos acusado de matar o
universitário foi preso no dia 7 de novembro de 2014 na cidade de
Patos, no Sertão.
A prisão foi realizada por
agentes da Delegacia de Crimes contra Pessoa, a Homicídios, da
capital e Rafael Nunes Monteiro, na época suspeito do crime, foi
apresentado na Central de Polícia da capital, ainda na tarde da
sexta-feira (7) e o delegado responsável pelas investigações do
caso, Reinaldo Nóbrega, concedeu uma coletiva de imprensa, onde
esclareceu que o assassinato do universitário pode ter sido um crime
interpessoal, ou seja, motivado por um relacionamento ocorrido entre
o suspeito do crime e a namorada da vítima.
No dia 06 de abril de 2015 foi
realizada a primeira Audiência de Instrução do caso no Fórum
Criminal de João Pessoa.
Na audiência, que durou mais
de duas horas, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação e
quatro testemunhas de defesa.
Na época, Rafael Nunes negou
envolvimento no crime e disse que estava em casa no dia do
assassinato.
O Ministério Público alegou
que havia indícios de autoria do assassinato por parte de Rafael.
"Como o Ministério
Público rogou nas alegações finais a pronúncia do acusado para
que ele seja julgado pelo plenário júri, já que sete cidadãos,
homens e mulheres de bem julgarem o acusado, se cometeu ou não
cometeu [o crime]. Na ótica do Ministério
Público não há dúvidas quanto a culpabilidade do acusado", disse o promotor do Mistério Público Márcio Gondim.
No dia 12 de fevereiro de
2016, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba
determinou a soltura de Rafael Nunes Monteiro.
(Por G1 PB)
covardes.
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