Maria da Conceição Pereira da Silva, a
“Luciana Pereira”, e o amante dela José Júnior Silvino Santos foram condenados
a 22 de reclusão cada um deles pela morte e ocultação do corpo de Lucas Pereira
da Silva, então com 11 anos de idade.
Lucas era filho de Luciana Pereira.
O crime ocorreu no final de maio de
2013.
Na noite de três de junho daquele ano o
corpo do menino foi encontrado dentro de uma casa abandonada no sítio
“Manguape”, em São Sebastião de Lagoa Roça.
O júri ocorreu nesta segunda-feira
(17/12) no Fórum Samuel Duarte, em Esperança.
Começou às 08h30 e terminou as 23h30.
O CASO
Luciana, segundo a polícia, tramou a
morte do filho porque o menino a viu beijando o amante e o amante foi quem
matou a criança.
No dia 28 de maio, a mãe dele Luciana
Pereira, divulgou no Facebook e na imprensa que o filho tinha sumido na zona
rural de Esperança.
Na época, já no dia 03 de junho, em
Alagoa Nova, onde morava com o filho, ela afirmou na Patrulha da Cidade/TV
Borborema que havia recebido uma proposta de um desconhecido que se interessou
em intermediar a venda da moto dela por “quatro mil reais”.
Ela disse que foi com o
desconhecido para Esperança, onde o negócio seria fechado com outro homem.
Lucas também foi.
A partir daí, a criança desapareceu e a
mulher afirmou que ela saiu com o
“desconhecido”.
O misterioso sumiço de Lucas começou a
ser investigado pela polícia civil.
No dia três de junho, à noite, o corpo
dele foi encontrado e se confirmou o que a PC já tinha como certo: a mulher
mentiu e entregou o amante.
Foi a confirmação de uma crueldade sem
limites.
O amante de Luciana se encarregou de
matar o menino por uma recompensa de “1.000,00 reais”.
Luciana foi presa na noite em que
encontraram o corpo da criança.
Em 2013 o delegado Marcos Paulo Vilela
era superintendente regional, Júlio Ferreira era delegado de São Sebastião de
Lagoa de Roça e, Patrícia Ricarte, era delegada de Alagoa Nova.
Júnior Silvino foi preso em Alagoa Nova,
pelo delegado Júlio Ferreira.
O acusado ainda tentou fugir, mas foi
preso “nu” no meio da rua.
Júnior disse que matou o menino com uma
“gravata”.
A delegada de Alagoa Nova, Patrícia
Ricarte, disse que assim que teve acesso ao boletim de ocorrência percebeu que
a mulher estava mentindo.
O advogado Alípio Neto defendeu a
mulher.
José Júnior foi defendido pelo defensor
público Carlos Alberto.
O júri foi presidido pela juíza Adriana
Lins de Oliveira Bezerra e o Ministério Público foi representado por Sandrimary
Agra.
(Por www.renatodiniz.com)
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