O ministro Marco Aurélio Mello, do
Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira (18/12) a soltura de
todos os presos que estão detidos em razão de condenações após a segunda
instância da Justiça.
A decisão liminar (provisória) de Marco
Aurélio Mello atinge o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem
recursos pendentes nos tribunais superiores.
Lula foi condenado pelo Tribunal
Regional Federal da 4ª Região por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e
tem recursos pendentes de análise nos tribunais superiores (Superior Tribunal
de Justiça e Supremo Tribunal Federal).
A decisão do ministro do STF afirma que
deve ser mantido o artigo 283 do Código de Processo Penal, que estabelece que
as prisões só podem ocorrer após o trânsito em julgado, ou seja, quando não
couber mais recursos no processo.
Na decisão, Marco Aurélio ressalva
prisões preventivas previstas no artigo 312 do Código de Processo Penal, ou
seja, aquelas de presos perigosos ou quando é preciso manter a detenção para
assegurar a ordem pública ou as investigações.
"Defiro a liminar para,
reconhecendo a harmonia, com a Constituição Federal, do artigo 283 do Código de
Processo Penal, determinar a suspensão de execução de pena cuja decisão a
encerrá-la ainda não haja transitado em julgado, bem assim a libertação daqueles
que tenham sido presos, ante exame de apelação, reservando-se o recolhimento
aos casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma
processual", diz o ministro na decisão.
JULGAMENTO
NO STF
O ministro concedeu a liminar dois dias
depois de o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, marcar para o
dia 10 de abril do ano que vem o julgamento sobre o tema.
Nessa data, está marcada a análise de
três ações que pedem que as prisões após condenação em segunda instância sejam
proibidas em razão do princípio da presunção da inocência.
O principal argumento dessas ações é que
o artigo 5º da Constituição define que "ninguém será considerado culpado
até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".
Desde 2016, o Supremo entende que a
prisão após condenação em segunda instância é possível, mas as ações no tribunal
visam mudar o entendimento.
JULGAMENTOS
SOBRE O CASO
O Supremo já julgou o tema "prisão
após segunda instância" em pelo menos três ocasiões:
*17 de fevereiro de 2016: O plenário
definiu em um caso específico que a pena poderia ser executada após a
condenação na segunda instância e que o réu poderia recorrer, mas preso.
A decisão inverteu o entendimento que
vinha aplicando pelo STF desde 2009, segundo o qual era possível aguardar o
julgamento de todos os recursos antes da prisão.
*5 de outubro de 2016: O STF julgou
medidas cautelares apresentadas pelo PEN e pela OAB e decidiu confirmar a
possibilidade de prisão após segunda instância.
*11 de novembro de 2016: O Supremo
voltou a julgar o tema, no plenário virtual, e manteve a possibilidade de
prisão após condenação em segunda instância.
(Por Mariana Oliveira, TV Globo)
STF=LIXO...
ResponderExcluirA CASA DE LULA FICA ONDE, QUERIA VISITA-LO, MAS COMO ELE NÃO TEM CASA, DEVE FICAR DE ARREGO EM CURITIBA, SEDE DA PF É MAIS SEGURO
ResponderExcluirBurro o lula o melhor presidente que este país já teve tem casa sim indiota lula livre já.
ResponderExcluirBossoanta uma quadrilha de ladrões.
ResponderExcluirAINDA SE VIA MUITOS CARROS COM ADESIVO DO 'BOZO". DEPOIS DO ESCANDALO DO FILHO DELE COM OS LARANJAS NÃO SE VÊ UM !!!
ResponderExcluirO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, derrubou nesta quarta-feira (19) a decisão do ministro Marco Aurélio Mello sobre presos condenados em segunda instância.Deu águia kkkkkkkk
ResponderExcluirLula melhor presidente que este país já teve monte de invejosos desinformados melhor que o lula só jesus Cristo e ponto.
ResponderExcluirVove tem uma a atração forte por bandido. Fã de Marcola e Luma. Tem tratamento pra essa doenca viu. Sim, procure se informar os dias de visita intina de ambos.
ExcluirPor último, não desmereça o nosso trabalho, lutamos/trabalhamos muito para colocar o seu bandido de estimação na cadeia.