O corretor de imóveis Gustavo Teixeira
Correia não poderia andar armado.
A informação é do delegado Hugo Helder,
da Polícia Civil.
Gustavo é acusado de assassinar com
tiros o taxista Paulo Damião, 42 anos.
Ele possuía apenas a posse de arma, o
que não dá o direito de circular com o objeto fora de casa.
“Na verdade, ele tem sim uma posse de uma
arma, o que não dá direito ele andar armado e ter apenas essa arma em sua
residência pra sua defesa e da sua casa”, explicou o investigador em
uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (18/02).
“Nós
já temos provas coletadas de câmeras em ruas anteriores que comprovam que em
nenhum momento esses carros se cruzaram, com exceção do local onde houve a
convergência dos dois veículos”, informou.
Após a perícia realizada no corpo da
vítima, constatou-se que a arma usada no crime foi um revólver calibre “38.”
“Quanto à busca das armas em sua residência,
foi feita de forma minuciosa. Ele (Gustavo Teixeira) foi cauteloso em se
desfazer dessa arma. A gente não sabe em que ponto ele se desfez dessa arma, e
de forma ardilosa ele se desfez com o propósito de não ficar comprovado”.
O motorista que acompanhava o corretor
de imóveis no momento da discussão também foi ouvido pelo delegado, que
concordou em responder aos questionamentos feitos pelo investigador.
“Ele foi ouvido como testemunha e não relata
em nenhum momento que houve discussão anterior ou até mesmo no momento em que
ocorreu o fato. Segundo ele, o taxista teria feito apenas um gesto”.
Além disso, o acompanhante do corretor
de imóveis informou em depoimento que durante o dia em que aconteceu o
assassinato, já havia passado com Gustavo Teixeira em diversos bares.
“Eles
se conheciam há alguns meses e disse que estava na função de Uber naquele dia,
não como amigo, mas que já vinha há algum tempo dirigindo para ele naquele dia,
inclusive com algumas passagens por bares. Ele disse que não tem nenhuma
participação em relação a isso, até ficou surpreso com a atitude do colega”.
ENTENDA
O CASO
O taxista Paulo Damião foi morto no fim
da tarde da última sexta-feira (15) no Bairro do Bessa, em João Pessoa, após
uma briga de trânsito.
A vítima foi atingida com seis tiros e
chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa,
mas não resistiu.
O suspeito de cometer o assassinato
fugiu para sua casa no mesmo bairro e se trancou na residência com a esposa.
Vários policiais foram até o local e, após
negociação, conseguiram fazer o homem se entregar por volta das 21h30.
O corretor de imóveis segue preso no 5º
Batalhão da Polícia Militar.
De acordo com o advogado Carlos Magno,
que atua pela família da vítima, a prisão especial concedida pela Justiça ao
assassino é irregular.
Magno afirma que Gustavo Teixeira ainda
não teria finalizado os trâmites da conclusão do curso superior em tecnologia
em gestão hospitalar.
“Após a audiência de custódia, o juiz
converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva. A defesa de Gustavo
pediu uma prisão especial e apresentou apenas uma declaração de que ele
terminou o curso superior. Fomos até o cartório onde estava protocolado esse
documento e em seguida nós entramos em contato com a direção da instituição em
que ele estudou, que nos informou o seguinte: de fato ele terminou o curso, mas
segue ainda nos trâmites legais para receber o diploma”, informou.
O corpo do taxista foi velado em uma
central de velórios no Bairro Jaguaribe e na manhã do último domingo foi
enterrado no Cemitério do Cristo Redentor, em João Pessoa.
O enterro aconteceu por volta das 9h00.
(Créditos: OP9 PB)
Vamos ver se realmente esse verme vão pagar pelo crime covarde que cometeu.
ResponderExcluirÉ torcer que esse assassino desprezível mofe na cadeia.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSó corrigindo
ResponderExcluirVai pagar.
Esse crime foi muito revoltante.