*Cinco presos foram transferidos para João
Pessoa
*Preso que confessou o crime “voltou
atrás”
A delegada Suelane Guimarães vai ouvir os depoimentos de 50 detentos que cumprem pena na Penitenciária Raymundo Asfora
(Serrotão).
Eles fazem parte do “pavilhão três”,
local onde foi morto por espancamento o presidiário Emanoel Messias Ferreira,
de 27 anos, na tarde da última sexta-feira (22/02).
A delegada já tinha tomado o depoimento
de cinco detentos.
Inicialmente, na penitenciária quando
foi ouvido, o apenado Jaílson Felix dos Santos assumiu o crime, porém quando
foi ouvido pela delegada Suelane Guimarães, na Central de Polícia, negou
qualquer envolvimento.
Cinco presos que estavam no mesmo pavilhão
foram transferidos para presídios da capital.
Messias foi assassinado no final da
tarde da sexta-feira.
A lei do silêncio entre os presos (uma
espécie de pacto) faz com que este caso se torne meio complexo para apontar os
autores.
A MORTE
O apenado Emanuel Messias Ferreira da
Silva, 27 anos, que cumpria pena por roubo, foi espancado no pavilhão três.
Ele foi socorrido pelos agentes penitenciários
para o Hospital de Trauma, mas não resistiu.
O apenado Jailson Félix Ferreira, 31
anos, que cumpre pena por homicídio, afirmou que ele foi o autor das agressões
que resultaram na morte do preso
Jailson disse a direção da Penitenciária
que a motivação foi o fato dele ter sido
acusado duas vezes injustamente de ter subtraído coisas no pavilhão, quando o
autor teria sido o Emanuel Messias.
Na Central de Polícia Jaílson negou o
crime e disse que nada mais falaria, pois não sabia de nada.
(Por www.renatodiniz.com)
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