segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

PURÊ: UMA VIDA DE CRIMES DESDE OS TREZE ANOS

(Atualizado)
José Diego de Sousa Lima, de 20 anos de idade, não quer mais ser chamado de “purê”.
Agora eu não quero mais ser chamado de ‘purê’. Minha arma agora é essa (uma bíblia)”, disse um dos criminosos mais procurados em Campina Grande e região pelas polícias civil e militar.
Na noite desta quinta-feira (07/02) ele resolveu se entregar.
José Diego afirmou que se converteu.
Acompanhado de pastores evangélicos chegou à Central de Polícia com uma bíblia numa mão e na outra mão, uma pistola “ponto 40”.
A arma entregou a um segurança na guarita e em seguida se dirigiu ao plantão centralizado onde a partir de então ficou a disposição da Delegacia de Homicídios.
O cerco havia se fechado.
De um lado, caçado pelas policias civil e militar, e do outro lado, procurado por uma facção criminosa.
Estava entre a cruz e a espada”, disse o subcomandante do CPR1, coronel Cunha Rolim.
Pesa contra ele acusações de homicídios, latrocínio, roubo e tráfico.
“Purê” confessou que cometeu o primeiro homicídio aos treze anos de idade.
Ele tem ensino fundamental incompleto, é pai de um menino de dez meses e a companheira dele está grávida.
“Purê” é acusado de assassinar na sexta-feira (1º de fevereiro) Romário Domingos da Rocha, o “romarinho do Araxá”.
Ele nega.
Na polícia disse que estava escondido no matagal e ouviu um culto numa igreja evangélica.
Resolveu ir até a igreja e lá pediu para levá-lo a central.
Durante a entrevista coletiva a Divisão de Homicídios (Ellen Maria, Nercília Dantas, Suelane Guimarães e Francisco Assis Silva) foi enfática em falar da frieza do acusado que matava porque queria matar.
Matava os comparsas e matava gente inocente com a “certeza” de impunidade.
"Sempre traiu os parceiros. Ele matava para impor 'liderança'", disse a delegada Ellen Maria em contato com o www.renatodiniz.com
O Araxá comemorou quando soube que ele tinha “resolvido” pagar pelos crimes.
O comandante do 2ºBPM, tenente coronel Damasceno, afirmou que realmente existe um vídeo onde mostra moradores vibrando com a detenção de “purê”.
Após audiência de custódia foi encaminhado para o PB1, em João Pessoa, por questão de segurança.
Em Campina certamente que ele poderia ser morto dentro de uma Unidade.
Se “purê” imaginava que poderia “comover” a polícia com um discurso de arrependimento, não convenceu.
Entra para a história do mundo do crime com o rótulo de covarde e traidor, recusado por facções criminosas e uma figura totalmente descartável.
O QUE DISSE PURÊ EM DEPOIMENTO
Em depoimento ele “tirou o corpo de banda”.
Respondeu tudo que foi perguntado, aproveitou a oportunidade para entregar “de bandeja” os seus desafetos ou comparsas e imaginou que tudo que falou foi absolvido como pura verdade pela Divisão de Homicídios.
Se pensou que foi esperto, está redondamente enganado.
OS HOMICÍDIOS
*“Purê” confessou que matou Álisson conhecido como “al”, pois Álisson o entregou ao pessoal do Jeremias para fechar com a “okaida”.
Álisson foi morto com um tiro de espingarda calibre 12.
Esta arma “purê” perdeu quando Marquinhos do Araxá foi lhe “prender”.
Álisson, afirmou “purê”, era seu parceiro no PCC.
*No interrogatório ele disse que foi Álisson quem matou “digoda” na companhia de Lucas Jardim (primo de Romário) Caio (primo de Romário), Romário, Bruninho e Douglas.
Foram usadas armas de vários calibres e ele usou uma espingarda calibre 12.
As outras armas eram calibres “44”,“765” e “38”.
MORTE DE ROMARINHO
*Romarinho foi morto porque ele estava querendo matá-lo, como também matar Bruninho e Douglas para dominar o tráfico.
Ao saber disso, Carioca e Jéferson Pombal disseram que iriam matar Romário.
“Purê” disse que apenas cedeu um revólver calibre “38” e na hora do crime estava no Pedregal.
Jéferson foi quem deu fuga a Carioca e depois, como Carioca estava sem apoio, deu “guarita” a ele.
Como uma espécie de agradecimento, Carioca lhe entregou uma pistola “ponto 40” que foi roubada de Romário quando ele estava morto.
Segundo “purê”, Jéferson e Carioca roubaram ainda uma espingarda calibre “12”, munições, três carregadores da pistola e um quilo de maconha.
Esta espingarda, a maconha, dois carregadores e munições ficaram com Jéferson numa residência em um Beco da Rua Bento Figueiredo, no Araxá.
Carioca não ficou com nada, mas Lucas Jardim invadiu a casa no Beco da Rua Bento Figueiredo e levou tudo.
Carioca fugiu para Goiânia
A MORTE DE MATEUS NO LAVA A JATO do Jeremias foi Bruninho e Darley;
A MORTE DO VIGILANTE DA FEIRA DA PRATA foi Gabriel de Sousa Pereira.
Gabriel fugiu para Pernambuco e lá foi assassinado.
O vigilante foi morto, pois teria reagido.
Dele, Gabriel roubou uma pistola.
Gabriel foi roubar a pistola do vigilante a mando de Álisson “al”.
PRIMEIRO HOMICÍDIO QUANDO ELE TINHA 13 ANOS.
A vítima foi “deda”.
Purê assume que cometeu esse crime “a mando” de Marquinhos do Araxá.
Marquinhos mandou matar Deda porque ele entregou a “cabeça de Rangel”
MORTE DE MAURO NO CAMPO DO ARAXÁ
No dia desse crime Purê disse que estava no local com uma espingarda calibre "12".
Chegaram “desconhecidos” para matar Mauro.
Purê revidou e “mataram” Mauro
HOMICÍDIO DA “RUINHA”
Vítima conhecida como “samu”.
Crime foi praticado por Maviel e Romário.
CRIME DE DEDÉ NO PROMORAR.
O autor foi Marcinho “a mando” de Gustavo do Jeremias.
A PISTOLA
Romário teria comprado por sete mil reais a um PM que ele não sabe o nome.
(Por www.renatodiniz.com)

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