(Atualizado)
José Diego de Sousa Lima, de 20 anos de idade, não quer mais ser chamado de “purê”.
José Diego de Sousa Lima, de 20 anos de idade, não quer mais ser chamado de “purê”.
“Agora eu não quero mais ser chamado de ‘purê’.
Minha arma agora é essa (uma bíblia)”, disse um dos criminosos mais
procurados em Campina Grande e região pelas polícias civil e militar.
Na noite desta quinta-feira (07/02) ele resolveu se entregar.
José Diego afirmou que se converteu.Na noite desta quinta-feira (07/02) ele resolveu se entregar.
Acompanhado de pastores evangélicos chegou
à Central de Polícia com uma bíblia numa mão e na outra mão, uma pistola “ponto
40”.
A arma entregou a um segurança na
guarita e em seguida se dirigiu ao plantão centralizado onde a partir de então
ficou a disposição da Delegacia de Homicídios.
O cerco havia se fechado.
De um lado, caçado pelas policias
civil e militar, e do outro lado, procurado por uma facção criminosa.
“Estava entre a cruz e a espada”,
disse o subcomandante do CPR1, coronel Cunha Rolim.
Pesa contra ele acusações de homicídios,
latrocínio, roubo e tráfico.
“Purê” confessou que cometeu o primeiro
homicídio aos treze anos de idade.
Ele tem ensino fundamental incompleto, é
pai de um menino de dez meses e a companheira dele está grávida.
“Purê” é acusado de assassinar na sexta-feira (1º de fevereiro) Romário Domingos da Rocha, o “romarinho do Araxá”.
Ele nega.
Na polícia disse que estava escondido no
matagal e ouviu um culto numa igreja evangélica.
Resolveu ir até a igreja e lá pediu para
levá-lo a central.
Durante a entrevista coletiva a Divisão
de Homicídios (Ellen Maria, Nercília Dantas, Suelane Guimarães e Francisco
Assis Silva) foi enfática em falar da frieza do acusado que matava porque
queria matar.
Matava os comparsas e matava gente
inocente com a “certeza” de impunidade.
"Sempre traiu os parceiros. Ele matava para impor 'liderança'", disse a delegada Ellen Maria em contato com o www.renatodiniz.com
"Sempre traiu os parceiros. Ele matava para impor 'liderança'", disse a delegada Ellen Maria em contato com o www.renatodiniz.com
O Araxá comemorou quando soube que ele
tinha “resolvido” pagar pelos crimes.
O comandante do 2ºBPM, tenente coronel
Damasceno, afirmou que realmente existe um vídeo onde mostra moradores vibrando
com a detenção de “purê”.
Após audiência de custódia foi
encaminhado para o PB1, em João Pessoa, por questão de segurança.
Em Campina certamente que ele poderia
ser morto dentro de uma Unidade.
Se “purê” imaginava que poderia “comover”
a polícia com um discurso de arrependimento, não convenceu.
Entra para a história do mundo do crime com o rótulo de covarde e traidor, recusado por facções criminosas e uma figura totalmente descartável.
Entra para a história do mundo do crime com o rótulo de covarde e traidor, recusado por facções criminosas e uma figura totalmente descartável.
O QUE
DISSE PURÊ EM DEPOIMENTO
Em depoimento ele “tirou o corpo de banda”.
Respondeu tudo que foi perguntado, aproveitou
a oportunidade para entregar “de bandeja” os seus desafetos ou comparsas e imaginou que tudo que falou foi absolvido como pura verdade pela Divisão de Homicídios.
Se pensou que foi esperto, está redondamente enganado.
Se pensou que foi esperto, está redondamente enganado.
OS HOMICÍDIOS
*“Purê” confessou que matou Álisson conhecido
como “al”, pois Álisson o entregou ao pessoal do Jeremias para fechar
com a “okaida”.
Álisson foi morto com um tiro de
espingarda calibre 12.
Esta arma “purê” perdeu quando Marquinhos
do Araxá foi lhe “prender”.
Álisson, afirmou “purê”, era seu
parceiro no PCC.
*No interrogatório ele disse que foi Álisson quem matou “digoda” na companhia de Lucas Jardim (primo de Romário) Caio (primo
de Romário), Romário, Bruninho e Douglas.
Foram usadas armas de vários calibres e
ele usou uma espingarda calibre 12.
As outras armas eram calibres “44”,“765” e “38”.
MORTE DE ROMARINHO
*Romarinho foi morto porque ele estava
querendo matá-lo, como também matar Bruninho e Douglas para dominar o tráfico.
Ao saber disso, Carioca e Jéferson Pombal disseram que iriam matar Romário.
“Purê” disse que apenas cedeu um
revólver calibre “38” e na hora do crime estava no Pedregal.
Jéferson foi quem deu fuga a Carioca e
depois, como Carioca estava sem apoio, deu “guarita” a ele.
Como uma espécie de agradecimento,
Carioca lhe entregou uma pistola “ponto 40” que foi roubada de Romário quando
ele estava morto.
Segundo “purê”, Jéferson e Carioca
roubaram ainda uma espingarda calibre “12”, munições, três carregadores da
pistola e um quilo de maconha.
Esta espingarda, a maconha, dois
carregadores e munições ficaram com Jéferson numa residência em um Beco da Rua
Bento Figueiredo, no Araxá.
Carioca não ficou com nada, mas Lucas
Jardim invadiu a casa no Beco da Rua Bento Figueiredo e levou tudo.
Carioca fugiu para Goiânia
A MORTE DE MATEUS NO LAVA A JATO do Jeremias foi
Bruninho e Darley;
A MORTE DO VIGILANTE DA FEIRA DA PRATA foi Gabriel de
Sousa Pereira.
Gabriel fugiu para Pernambuco e lá foi
assassinado.
O vigilante foi morto, pois teria
reagido.
Dele, Gabriel roubou uma pistola.
Gabriel foi roubar a pistola do vigilante
a mando de Álisson “al”.
PRIMEIRO HOMICÍDIO QUANDO ELE
TINHA 13 ANOS.
A vítima foi “deda”.
Purê assume que cometeu esse crime “a
mando” de Marquinhos do Araxá.
Marquinhos mandou matar Deda porque ele
entregou a “cabeça de Rangel”
MORTE DE MAURO NO CAMPO DO ARAXÁ
No dia desse crime Purê disse que estava
no local com uma espingarda calibre "12".
Chegaram “desconhecidos” para matar
Mauro.
Purê revidou e “mataram” Mauro
HOMICÍDIO DA “RUINHA”
Vítima conhecida como “samu”.
Crime foi praticado por Maviel e
Romário.
CRIME DE DEDÉ NO PROMORAR.
O autor foi Marcinho “a mando” de
Gustavo do Jeremias.
A PISTOLA
Romário teria comprado por sete mil
reais a um PM que ele não sabe o nome.
(Por www.renatodiniz.com)
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