Um
homem de 28 anos foi detido apontado como o autor do homicídio da
estudante Kauani Cristhiny Soares Rodrigues, de seis anos, que
permaneceu desaparecida por cinco dias em Mongaguá, no litoral de
São Paulo.
O
corpo da menina foi encontrado em uma vala e a polícia informou
nesta terça-feira (23/04) que exames vão determinar se a criança
também foi estuprada.
O
corpo foi localizado no início da noite de segunda-feira (22),
seminu, em uma vala em meio a uma região de mata às margens da
avenida Sorocabana.
O
local fica a, aproximadamente, 10 quadras do imóvel em que ela
morava com a mãe e o irmão, na avenida Governador Mario Covas
Júnior, no Parque Marinho, onde a menina foi vista pela última vez.
Segundo
a Polícia Civil, um morador de rua foi identificado, por meio de
imagens de câmeras de monitoramento, que registraram movimentação
suspeita na ocasião do sumiço, na madrugada de quarta-feira (17).
Quando
abordado pelos investigadores, ele afirmou que deixou a menina viva
na vala, mas negou que tenha a estuprado ou ocasionado algum
ferimento.
Os
policiais apuraram que na noite anterior ao desaparecimento o homem
esteve na residência da menina, onde ocorreu uma festa.
A
família de Kauani vive em um imóvel ocupado, que anteriormente era
utilizado como um restaurante.
Naquela
madrugada, ele disse que estava bêbado e saiu do imóvel levando a
menina, mas não disse o motivo.
A
polícia informou ainda que apura eventual participação de outras
pessoas no crime.
O
corpo da menina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de
Praia Grande, onde os exames vão determinar se a menina foi também
abusada sexualmente, uma vez que estava parcialmente vestida quando
foi encontrada pelos policiais na mata.
DESAPARECIMENTO
E BUSCAS
Kauani
desapareceu enquanto dormia na madrugada de quarta-feira (17). Por
volta das 2h, a mãe notou que a filha não estava no quarto e que a
porta da frente da casa estava aberta.
A
residência localiza-se no bairro Parque Marinho, nas proximidades
plataforma de pesca.
"Quando
foi 1h, o meu outro filho começou a chorar e eu fui botar ele pra
dormir comigo. Quando fui colocá-lo de volta na cama dele, às 2h, a
cama da Kauani estava vazia, ela tinha sumido e a porta da frente da
casa estava aberta", relatou a mãe, que acreditava em
sequestro.
Diana
acionou a Polícia Militar e, desde então, familiares, conhecidos e
voluntários faziam buscas pela menina pelo município.
Um
boletim de ocorrência de desaparecimento foi registrado no 2º
Distrito Policial de Mongaguá, que passou a investigar o caso.
No
domingo (21), o delegado Francisco Wenceslau, titular do 2º DP,
relatou as linhas de investigação que tinham sido traçadas e
revelou que cães farejadores seriam utilizados para auxiliar nos
trabalhos.
A
equipe dele também analisou imagens de câmeras de monitoramento.
(Por
G1 Santos)
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