O presidente Jair Bolsonaro afirmou
neste sábado (08/06) que terá de suspender, a partir do dia 25 de junho, o
pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência caso o Congresso não
aprove o projeto que libera crédito extra de R$ 248,9 bilhões ao governo.
Bolsonaro fez a afirmação em uma rede
social e acrescentou que, se a proposta não for aprovada pelos parlamentares,
outros programas podem ficar sem recursos nos próximos meses.
Ele citou o Bolsa Família, o Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Plano Safra.
O presidente, contudo, disse acreditar
que o Congresso aprovará o projeto.
Uma sessão conjunta, com deputados e
senadores, está convocada para a próxima terça-feira (11).
Os parlamentares precisam analisar cinco
vetos presidenciais antes da votação da proposta que libera crédito.
"Acredito na costumeira
responsabilidade e patriotismo dos deputados e senadores na aprovação urgente
da matéria", afirmou Bolsonaro.
Em uma breve entrevista a jornalistas
neste sábado, o presidente comentou o assunto.
Em frente ao Palácio da Alvorada, ao ser
questionado sobre a proposta, Bolsonaro disse: "Tem que aprovar [o crédito
extra]. Não por mim, pelos que necessitam".
A medida é prioritária para o governo
federal porque tem o objetivo de evitar o descumprimento da chamada “regra de
ouro”, mecanismo que impede que o Executivo contraia dívidas para pagar
despesas correntes, como salários e benefícios sociais.
Antes de poder ser analisada pelo pelo
plenário do Congresso, a proposta precisa ser analisada pela Comissão Mista de
Orçamento (CMO).
Na semana passada, os integrantes do colegiado tentaram votar
o projeto, mas não houve acordo.
PGR
Além da liberação de crédito, Bolsonaro
foi questionado por jornalistas sobre se a atual procuradora-geral da
República, Raquel Dodge, é um bom nome para permanecer à frente do Ministério
Público Federal.
O mandato dela se encerra em setembro.
Bolsonaro afirmou que "todos são
bons nomes" e que está "aguardando" a lista tríplice da
Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Dez procuradores se candidataram, mas
Raquel Dodge não está entre os candidatos.
O presidente da República não é obrigado
a escolher um dos nomes da lista da ANPR.
(Por G1 – Brasília)
Vagabundo mentiroso a desgraça do Brasil. Povo desinformado e burro votou na anta aloprada.
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