O coordenador executivo do Procon de
Campina Grande, Rivaldo Rodrigues, sofreu um infarto nesta terça-feira (18/06),
em sua residência. Ele foi levado ao Hospital Antônio Targino, onde foi
submetido a várias angioplastias, à noite.
Segundo a assessoria, os procedimentos
foram um sucesso e, nesta quarta-feira (19/08), Rivaldo vai ser transferido da
UTI para um apartamento,
A angioplastia coronariana é um
procedimento cirúrgico minimamente
invasivo do coração, realizado por meio de uma punção na pele com o uso
de catéteres e próteses endovasculares,
que realizam a desobstrução das artérias coronárias.
Esse processo permite que as artérias
coronárias voltem ao seu funcionamento regular, possibilitando que o coração
receba maior fluxo de sangue e continue trabalhando normalmente. Isso garante
ao paciente um tempo de internamento menor e recuperação mais rápida que
cirurgias convencionais.
A angioplastia coronária é indicada
quando o cateterismo cardíaco detecta a presença de obstruções nas artérias
coronárias que, em função da gravidade ou da localização, não conseguem ser
tratadas com medicamento.
CPI
DOS COMBUSTÍVEIS
Na segunda-feira (17), Rivaldo Rodrigues
participou de reunião da CPI dos Combustíveis na Câmara Municipal de Campina
Grande.
“Estamos elaborando uma Ação Civil Pública
para ingressar contra o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis em Campina
Grande e Região e alguns postos, para que expliquem os motivos que os impedem
de repassarem as constantes reduções de preços dadas pela Petrobras para os consumidores
campinenses”, anunciou o coordenador executivo do Procon, Rivaldo
Rodrigues na reunião da CPI.
Durante duas horas os vereadores
integrantes da CPI, Alexandre do Sindicato, Rodrigo Ramos e o Pastor Luciano
Breno interpelaram o coordenador do Procon de Campina acerca das análises
realizadas pelo órgão sobre essa questão.
Rivaldo Rodrigues explicou que já
analisaram mais de 10 mil documentos oriundos de 58 postos de combustíveis
localizados na cidade, que tiveram inúmeras reuniões com o presidente do
Sindicato dos Revendedores de Combustíveis em Campina Grande e Região, Bruno
Agra, e que ainda não está claro porque Campina tem os preços mais altos de
todo o estado.
“Sabemos que há uma discrepância nas reduções
dadas pela Petrobras e as oriundas das distribuidoras locais, que o imposto
cobrado pelo governo do estado é alto, mas até agora nada justificou de forma
convincente essa diferenciação de preços entre Campina e o restante da Paraíba.
Só sabemos que o dono do posto é o último a ser o culpado” disse.
DOCUMENTOS
O Procon entregou aos vereadores da CPI
toda a documentação que vem sendo analisada desde setembro de 2018 e alguns
relatórios mensais com preços de combustíveis pesquisados desde 2017.
O relator da CPI, o vereador Pastor
Breno agradeceu as informações do coordenador do Procon sobre o caso e disse
que a CPI vai buscar elementos que elucidem esta realidade de Campina.
Caso não consigam uma explicação
razoável vão levar o assunto ao Ministério Público para que o mesmo possa
interpelar as distribuidoras.
Além dos vereadores e do coordenador
Rivaldo Rodrigues, participaram da audiência os assessores jurídicos do Procon
Kelly Agra e Raymundo Asfora Neto.
(Por Josusmar Barbosa – Paraíba Todo
Dia)
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