O São João é uma das festas mais
esperadas pelos nordestinos. Em Campina Grande, na Paraíba, o festejo dura 30
dias – de 7 de junho a 7 de julho.
Durante um mês, as comidas típicas
entram na casa do paraibano e nos arraiás com muita abundância.
O milho assado e cozido, a pamonha, a
canjica, o bolo e o cuscuz na nata dão água na boca, não é?
O problema é que, mesmo no mês dos
santos juninos (Antônio, João e Pedro), muitos se deixam levar pelo pecado da
gula, exageram na comilança e chegam ao fim da festa com mal-estar ou as taxas
nas alturas.
A nutricionista Iraci Sabino, do Hapvida
Saúde, alerta que nada em excesso é saudável.
“O milho é uma comida calórica. No período
junino, a gente gasta muita energia. Se você brinca, dança demais, pode
consumir as iguarias com milho, mas com algumas cautelas e evitar adicionar
muita manteiga, sal e açúcar”, orienta.
Iraci Sabino ressalta que o milho tem
vitamina e fibra, mas aumenta o índice de glicemia. Diante disso, quem tem
diabetes, por exemplo, precisa ter cuidados especiais quanto ao consumo em
excesso de comidas típicas juninas.
Para ela, exageros alimentares podem
causar problemas digestivos, sobretudo em pessoas com a saúde já fragilizada.
O excesso de comida causa dor de
estômago, diarreia, fora o aumento de peso.
HIDRATAÇÃO
A nutricionista também alerta para o
consumo exagerado de bebidas, durante a festa de São João e os efeitos da
ressaca.
“O ideal é beber moderadamente. E se o
forrozeiro está com ressaca, ele deve se hidratar, tomar muita água, sucos e
comidas com folhas, fazer um detox e jogar para fora tudo que você consumiu na
festa”, aconselha Iraci Sabino.
(Por Assessoria Hapvida)
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