O presidente Jair Bolsonaro afirmou
nesta sexta-feira (28/06) ser uma "pena" que o sargento Manoel Silva
Rodrigues tenha sido preso na Espanha, e não na Indonésia.
Bolsonaro deu a declaração ao conceder
uma entrevista coletiva em Osaka (Japão), onde participa da cúpula do G20.
Na última terça (25), o sargento da
Força Aérea Brasileira foi preso no aeroporto de Sevilha com 39 quilos de
cocaína.
Rodrigues atua como comissário de bordo numa aeronave que, segundo a
TV Globo apurou, faz a rota presidencial antes do avião do presidente da
República.
"Aquele elemento ali traiu a
confiança dos demais. Traiu a confiança, sim. Olha, pena que não foi na
Indonésia. Eu queria que tivesse sido na Indonésia, tá ok? Ele ia ter o destino
que o Archer teve no passado", afirmou o presidente da República.
Em janeiro de 2015, o brasileiro Marco
Archer foi executado na Indonésia por ter sido condenado à morte por tráfico de
drogas. Em 2004, ele havia sido preso no país tentando entrar com 13 quilos de
cocaína.
Três meses depois, em abril de 2015, o
brasileiro Rodrigo Gularte também foi executado na Indonésia pelo mesmo motivo.
Ele havia sido preso em 2004 por tentar
entrar no país com 6 quilos da droga.
Conforme o Artigo 5º da Constituição
Federal, que trata dos direitos e garantias fundamentais, não haverá pena de
morte no Brasil "salvo em caso de guerra declarada".
Segundo o ministro da Defesa, Fernando
Azevedo e Silva, o sargento Manoel Silva Rodrigues será julgado no Brasil e na
Espanha "sem condescendência".
(Por
Filipe Matoso e Gustavo Garcia, G1 — Brasília)
O Brasil deveria fazer o mesmo que a Indonésia faz.ter pena de morte pra quem vive fazendo tráfico de drogas.isso só não acontece porquê tem políticos envolvido nisso ai.
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