A difícil missão da polícia paraibana é
prender todos os ladrões, traficantes, estupradores, homicidas, estelionatários
entre outros que tem nas ruas.
Mas a sociedade, o “homem de bem”, quer
paz, segurança e cadeias abarrotadas.
Se vai à uma festa de São João, por exemplo, quer
ir com segurança e quando voltar, quer segurança.
E a “sociedade” não quer nem saber se o
policial é bem remunerado ou não.
Se ele tem hora extra ou não.
Ela quer o serviço feito.
No entanto tem aumentado consideravelmente, por parte dos policiais, o número de reclamações no que diz respeito a hora extra da polícia.
Uma hora extra do policial
militar é “6,00 reais”.
Uma hora extra do policial
civil é “5,60 reais”.
Segue abaixo três textos que retratam
bem esta situação, segundo os denunciantes
“PLANTÃO
DE FOME”: ASSOCIAÇÃO DE POLICIAIS CIVIS DIZ RECEBER MENOS QUE R$6 DA PM
Assim como policiais militares, que
recebem R$ 6 por hora extra, os policiais civis da Paraíba estão reclamando de
um valor muito baixo de adicional.
Segundo a Associação dos Policiais Civis
de Carreira (Aspol), o valor pago está entre R$5,60 e R$5,70 por hora de
trabalho.
Os valores estão ficando conhecidos,
entre os policiais, como “extra de fome”.
Na semana passada, durante evento em
Campina Grande, o governador João Azevedo (PSB) disse que o valor está dentro
da média paga na região.
De acordo com o vice-presidente da
Aspol, Frank Barbosa, os policiais estão sendo convocados compulsoriamente para
o trabalho.
“A Polícia Civil da Paraíba tem hoje o pior
salário do país. Em função disso, o policial precisa sacrificar o seu dia de
folga e aceitar o valor”, explicou em entrevista à Rádio Campina FM
nesta quarta-feira (12/06).
Frank Barbosa ainda explicou de que
maneira o governo estaria fazendo a conta, que segundo ele é injusta em relação
ao trabalho desenvolvido.
“O Governo pega o salário do policial e
divide pelos trinta dias do mês, quando na verdade ele deveria dividir o valor
do salário pela quantidade de horas trabalhadas pelo policial”, disse.
(Do Blog do Paulo Pessoa –
www.blogdopp.com.br)
CIDADES
DA PARAIBA FICAM SEM PM COM RECUSA DE POLICIAIS POR 6 REAIS DE “EXTRA DE FOME
O pagamento de “6 reais” por hora extra
para policiais militares de plantão está deixando alguns municípios sem
policiais no Estado da Paraíba.
A denúncia foi feita à Rádio Campina FM
nesta terça-feira (04) pelo deputado estadual Cabo Gilberto Silva, do PSL.
Segundo ele, há uma mobilização dentro
dos quarteis para que os PMs não façam o plantão extra, criticamente chamado de
“plantão da fome”.
Conforme o deputado, a recusa dos PMs já
estaria causando impacto direto nas cidades de menor porte.
No último final de semana, estima-se que
35 municípios tenham ficado sem policiais.
Segundo o deputado estadual, o problema
está sendo causado porque a Polícia Militar não tem efetivo suficiente para
organizar as escalas de trabalho.
Por isso, os policiais estão sendo
escalados em plantões extras e recebem o valor de “6 reais” por hora.
A decisão do governo é baseada em uma
Lei que determina que os policiais podem trabalhar até 30 dias
ininterruptamente.
O problema é que essa convocação
aconteceria em casos fortuitos ou de força maior, ou seja, em ações provocadas
pelo homem (rebeliões, por exemplo) ou como a tragédia registrada em Brumadinho
(MG) este ano.
“(A recusa) É um movimento praticamente
unificado na Paraíba. Diga não ao ‘extra de fome’. É para valorizar não só o
serviço extra. São poucos policias, é o pior salário do país, armamento
inadequado. São muitos problemas e nossa movimentação é para mostrar nossa
insatisfação com o governo do PSB”, disse o deputado.
Segundo ele o problema é antigo e passou
de Ricardo Coutinho para João Azevedo.
“Esses problemas têm nomes técnicos. Ricardo
Coutinho só colocou 840 policiais em oito anos, quando em 2010 prometeu mais de
cinco mil. Passou o tempo e ficou só na promessa”, lembrou.
(Do Blog do Paulo Pessoa – www.blogdopp.com.br)
VEREADOR DENUNCIA QUE PM E BOMBEIROS SÃO
SUBMETIDOS A SERVIÇO EXTRA COM UM VALOR INSIGNIFICANTE
O vereador Sargento Neto voltou a
criticar o governo estadual, que, de acordo com ele, há oito anos e meio
massacra a categoria.
Um dos pontos atacados pelo vereador diz
respeito a hora extra que é de “6 reais”.
Ele alertou que esse valor é
insignificante e com certeza vai resultar em várias cidades do estado sem
policiamento.
Muitos policiais estão abrindo mão dessa
hora extra.
Neto parabenizou os PMs pela coragem de
abrir mão deste serviço escravo a qual foram submetidos, devido ao baixo
salário, atuando sem extra, sem segurança, sem estrutura.
“Os nossos policiais militares, e demais
homens que atuam nas forças da segurança pública não tem valorização, não tem
estrutura para trabalhar, não contam com um Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração”.
RISCO DE VIDA
“Os policiais militares não têm o risco
de vida e pra completar quando chega o momento em que mais precisam, são
descartados depois de passar 30 anos de serviço e perda salarial é de 42%”.
“6 REAIS DE HORA EXTRA”
“É um absurdo. O militar é dedicação
exclusiva, sabemos disso, e hoje eles são obrigados pela questão do baixo
salário de muitas vezes trabalhar até 30 dias ininterruptamente. A falta de
efetivo é enorme e sem o extra não há segurança na Paraíba. Não podemos cruzar
os braços para a situação do policial que já usa de forma complementar o extra
para fazer de seu salário algo mais aceitável, é preciso chamar a atenção da
sociedade para esta situação.”
(Por www.renatodiniz.com com informações
do Blog do Fábio Brito)
minha opinião e deveria aumentar o salário desses guerreiros
ResponderExcluirtudo que acontece de ruim vc so lembra de chamar a polícia eu nunca ouvi falar em alguém chamar a polícia para comer um churrasco