Os dois turnos de votação do Projeto de
Lei (PL) 17.870, que, entre outras resoluções, estende o auxílio-alimentação
também para os próprios vereadores, foram feitos em 26 segundos.
Não houve discussão.
O projeto passou por três comissões e
foi a plenário no mesmo dia, quarta-feira (10/09), última sessão antes do
recesso parlamentar.
Em nota, a Câmara diz que fornece o
auxílio-alimentação a todos os servidores efetivos e comissionados da Casa e
que há um entendimento de que os vereadores também são reconhecidos como
servidores durante o período do mandato.
O valor do auxílio-alimentação para os
vereadores é de R$ 1.091,89 mil.
Como são 23, o impacto mensal é de R$
25.113,47 mil.
Em um ano, o gasto extra chegará a R$
300 mil.
Em uma legislatura de quatro anos, o
custo passaria de R$ 1,2 milhão.
Na véspera das férias do legislativo,
também foi aprovado o aumento da verba para contratação de comissionados que
trabalham no gabinete.
A proposta de lei sequer entrou na ordem
do dia, divulgada com antecedência pela Câmara de Vereadores.
VOTAÇÃO
A tramitação foi tão rápida quanto a
votação.
No mesmo dia, o projeto tramitou e foi
aprovado a toque de caixa pelas comissões do trabalho, legislação social e
serviço público.
"Faço o pedido para que seja
incorporada à ordem do dia o PL 17870/2019. Vereadores que concordam permaneçam
como se encontram. Em discussão o PL. Ninguém quer discutir, encerrada a
discussão. Em votação o PL 17870. Os vereadores que concordam permaneçam como
se encontram", disse o presidente da Câmara, Roberto Katumi (PSD),
em 18 segundos durante a sessão de aprovação do projeto.
Houve mais uma chance, mais oito
segundos: "É o PL 17.870. Em discussão. Não havendo o que discutir está encerrada
a discussão. Em votação o PL 17.870. Os vereadores que concordam permaneçam
como estão. Está aprovado", declarou o presidente.
No apagar das luzes, o projeto de lei
foi colocado em plenário.
Ele é de autoria da Mesa Diretora da Câmara.
Dos 23 vereadores, 17 assinam o
documento.
(Por NSC TV)
Ué! Cadê o povo "shpearto" de Floripa? Povo que sabe votar, que não vota em "esquerdopatas"? Cadê?
ResponderExcluirNão passam, afinal, de gado manso e burro.
Quem é de esquerda não pode contestar esse tipo de sacanagem
que é taxado de "usuário de bolsa família", como alguns
vermes analfabetos costumam pregar, mas sabem levar no
cu desses vereadores e deputados canalhas de boca fechada.
Analfabetaralhada burra e mansa. Só servem pra isso mesmo,
para sustentar esses canalhas.