*Em Campina: filas nos postos de
gasolina para evitar o “desabastecimento”
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio
Freitas, afirmou ao G1 nesta segunda-feira (22/07) que será suspensa a
resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que estabeleceu
regras para o cálculo do piso do frete rodoviário.
A resolução foi publicada pela ANTT, na
última quinta-feira (18), após passar por consulta pública.
Entrou em vigor no sábado (20).
Segundo o ministro, será aberta uma nova
rodada de negociação com os caminhoneiros.
Há uma reunião prevista para quarta-feira
(24).
A nova tabela para cálculo do frete
mínimo foi criada em conjunto com o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística
Agroindustrial, ligado à Universidade de São Paulo (USP), e gerou críticas de
caminhoneiros.
Em nota divulgada no final da manhã desta
segunda, o Ministério da Infraestrutura afirmou que solicitou formalmente a
suspensão do novo piso mínimo à ANTT.
O ministério informou que a votação
sobre a suspensão cautelar da resolução será feita em uma reunião
extraordinária da ANTT marcada para 18h00.
A pasta explicou que foi observada
"insatisfação em parcela
significativa dos agentes de transporte" e que "diferenças conceituais quanto ao valor do
frete e o piso mínimo" devem ser novamente discutidas com a categoria.
"O diálogo segue sendo o principal
mecanismo com o qual vamos buscar o consenso no setor de transportes de cargas.
Por isso a importância em dar continuidade às reuniões. Estamos desde o início
do ano com as portas abertas no ministério e esta tem sido a melhor forma de
dar transparências às decisões que estão sendo tomadas em conjunto",
explicou o ministro Tarcísio Freitas.
CAMINHONEIROS
Um dos líderes do movimento de greve de
2018, o caminhoneiro Wanderlei Alvez, conhecido como Dedeco, explicou que a
resolução só considera para o cálculo do piso do frete os custos do transporte
e não inclui a remuneração do caminhoneiro.
"Não existe remuneração. Existe um
campo para colocar qual o lucro o caminhoneiro quer receber, mas o embarcador
não vai pagar porque não é obrigatório", afirmou Dedeco.
Segundo ele, a categoria ficou mais
calma com a notícia da revogação da resolução e espera resolver a questão na
reunião de quarta-feira (22) com o ministro Tarcísio Freitas.
NOVAS
REGRAS
A nova resolução prevê que 11 categorias
de cargas serão usadas no cálculo do frete mínimo e amplia os itens
considerados no cálculo.
Além da distância percorrida, o cálculo
do frete mínimo também considera o tempo de carga e descarga do caminhão, custo
com depreciação do veículo, remuneração do caminhoneiro, impostos, entre
outros.
Quando divulgou a nova tabela, a ANTT
informou que a consulta pública sobre as novas regras recebeu 500 contribuições
e que "parte significativa dessas
contribuições foram acatadas e serviram de subsídio para o aprimoramento da
proposta".
A tabela de frete foi criada no ano
passado, pelo governo Michel Temer, após a greve dos caminhoneiros que bloqueou
estradas e comprometeu o abastecimento de combustível, de medicamentos e de
alimentos em todo o Brasil.
A criação era uma das reivindicações da
categoria.
(Por Laís Lis, G1 — Brasília)
*EM
CAMPINA: FILAS NOS POSTOS DE GASOLINA PARA EVITAR O “DESABASTECIMENTO”
Tão logo começou a se espalhar pelas
redes sociais que haveria bloqueio nas entradas/saídas de Campina Grande,
condutores de veículos cuidaram de se dirigir aos postos de combustíveis para garantir
o abastecimento.
Filas foram vistas por quase tosos os estabelecimentos.
Em Campina Grande os caminhoneiros se
concentraram em um trecho da Alça Sudoeste, em frente a Coteminas, mas não houve
confrontos.
Carros de passeio, motos, ambulâncias,
ônibus e “carga viva” puderam passar livremente.
(Por www.renatodiniz.com)
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